Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Isenção do Imposto de Renda: 82% dos posts opinativos em redes sociais apoiam a medida; 18% são contra

O resultado aponta que os posts opinativos são, em sua maioria, de cunho político (34%)

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Quase a metade (46%) das postagens em redes sociais a respeito do projeto de lei de isenção do imposto de renda são opinativos. Já 54% são neutras. Entre as publicações nesse tipo de plataforma que manifestam opinião, 82% são favoráveis e 18% são contra à proposta. Os dados constam em levantamento realizado pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados. 

O resultado aponta que os posts opinativos são, em sua maioria, de cunho político (34%). Entre as publicações consideradas neutras, a prevalência é de veículos de imprensa, com 78%. Entre usuários comuns – com menos de mil seguidores - 52% são a favor da proposta, 23% contra e 25% neutros.

A pesquisa da Nexus revela que, no X, 82% das publicações são favoráveis ao projeto e 18% são contra. Já no Facebook, dos posts opinativos, 87% apoiam a proposta e 13% são contra. No Instagram, por sua vez, 21% dos posts opinativos são contra a medida e 79% a favor. A plataforma de maior neutralidade é o YouTube, com 65% das publicações sem posicionamento definido.

Imposto de Renda: entenda proposta enviada ao Congresso Nacional

Segundo o CEO da Nexus, Marco Tokarski, o resultado do levantamento aponta para uma recepção positiva da proposta nas redes sociais, com destaque para parlamentares da base e integrantes do governo. No entanto, ele afirma que o alcance do tema no meio digital foi limitado quando comparado a outros assuntos, “como o anúncio feito por Eduardo Bolsonaro de que permanecerá nos Estados Unidos.” 

O que propõe o projeto de lei?

O projeto de lei em questão visa aumentar a faixa de isenção do imposto de renda para R$ 5 mil. Além disso, o governo pretende conceder um desconto parcial para contribuintes que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês. A iniciativa vai gerar uma renúncia fiscal prevista em mais de R$ 25 bilhões, financiada a partir da taxação de mais de 140 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês.  

O governo prevê que 10 milhões de brasileiros sejam atingidos pela medida. A intenção também é tributar a remessa de dividendos para o exterior, independentemente do valor e somente quando o dinheiro for destinado a cidadãos de outros países. 
 

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