Com a construção de abrigo, a população afetada por catástrofes pode ser realocada, receber cuidados e ter um local para permanecer durante o período difícil. Foto: Reprodução
Com a construção de abrigo, a população afetada por catástrofes pode ser realocada, receber cuidados e ter um local para permanecer durante o período difícil. Foto: Reprodução

Em Rio Branco, no Acre, abrigo acolhe vítimas de desastres naturais

Em Rio Branco (AC), a Defesa Civil prioriza a dignidade no acolhimento a vítimas de desastres naturais

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

A Defesa Civil da cidade de Rio Branco, no Acre, decidiu adotar uma estratégia voltada ao acolhimento nas ações de resposta aos desastres naturais que ocorrem no estado. Com a construção de um abrigo, a população afetada por catástrofes pode ser realocada, receber cuidados e ter um local para permanecer durante o período difícil.

“Diante de um grande desastre, nós precisamos inovar. E isso veio pela ideia de montarmos o abrigo. Nós pensamos que, a partir do momento que uma pessoa está em um desastre, ela já tem problema suficiente na sua vida”, destaca o secretário da Defesa Civil de Rio Branco, Coronel Falcão.

Para colocar a ideia em prática, a Defesa Civil municipal mobilizou, pelo menos, 13 secretarias municipais, secretarias estaduais, o Corpo de Bombeiros, a Defensoria Pública, o Ministério Público, além de outras instituições e da sociedade civil. O abrigo foi estruturado com dois cômodos, segurança 24 horas, posto de saúde, doação de roupas, atividades lúdicas e restaurante próprio para a preparação das refeições.

A população afetada pelos efeitos das chuvas intensas celebra a criação do abrigo. É o caso da dona de casa Antônia Rodrigues, que precisou recorrer ao local.

“É uma coisa muito boa. Tinha brinquedo, tinha coisa para os meninos, tinha merenda, tudo para nós. Eu agradeço muito. E, na hora que alagar, eu vou de novo para lá”, comenta Antônia Rodrigues.

Banco de Boas Práticas

O case de Rio Branco integra o Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil, que tem contribuído com estados e municípios brasileiros no desenvolvimento de políticas públicas de auxílio à população. Desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, busca trazer soluções de fácil implementação em momentos nos quais a sociedade precisa de ajuda, em especial nas ações de prevenção, mitigação, preparação, socorro e recuperação.

“As Boas Práticas são ideias de baixo custo, que nós coletamos de estados e municípios no Brasil e que podem ser replicadas. É possível encontrar boas ideias para planos de contingência, defesa civil na escola, gestão sistêmica, entre outras práticas que permitem a proteção das pessoas nas cidades”, explica o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.

O Banco pode ser acessado neste link. São mais de 80 iniciativas com temas que abordam as melhores práticas do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), por meio dos trabalhos que as Coordenadorias Estaduais e Municipais de Proteção e Defesa Civil vêm desenvolvendo.

As Boas Práticas são divididas em oito eixos:

  • Capacitação em Proteção e Defesa Civil
  • Defesa Civil na Escola
  • Iniciativas para as Comunidades
  • Gestão sistêmica
  • Mapeamento de Áreas de Risco
  • Monitoramento e Alerta
  • Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil
  • Planos de Contingência

Confira abaixo vídeo sobre a boa prática de Rio Branco:

Receba nossos conteúdos em primeira mão.