Dia de Luta pela Reforma Agrária: MIDR reforça compromisso com a dignidade no campo por meio do acesso à água
LOC.: No Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, celebrado em 17 de abril, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional destaca o papel fundamental do Programa Água Doce na promoção de dignidade, cidadania e desenvolvimento sustentável para milhares de famílias assentadas no semiárido brasileiro. Atualmente, mais de 140 assentamentos da reforma agrária são beneficiados com acesso à água potável. O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, destaca a integração das ações do ministério com as políticas de reforma agrária.
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“Falar em reforma agrária diz respeito à luta por justiça social, soberania alimentar e redistribuição de terras. E dentro dessa agenda, o MIDR está totalmente inserido, porque realiza diversas ações que visam o desenvolvimento regional, sobretudo das populações menos favorecidas.”
LOC.: O Programa Água Doce atende comunidades rurais do semiárido, onde o abastecimento é precário e as fontes disponíveis são salobras ou salinas. Por meio dessa iniciativa, são instalados sistemas de dessalinização da água subterrânea e promove a gestão sustentável dos recursos hídricos, com participação da comunidade local. Outra ação que atende os assentamentos de reforma agrária é a agricultura irrigada no contexto da agricultura familiar.
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“Estamos fomentando projetos que garantem eficiência produtiva nas parcelas dos assentamentos. Um exemplo é o projeto em Flores de Goiás, desenvolvido com a Codevasf, onde implantamos áreas de fruticultura com uso de tecnologia de irrigação. Também temos o projeto Marrecas, no Piauí, com infraestrutura de irrigação sendo instalada em assentamentos localizados em regiões com forte escassez hídrica.”
LOC.: Os assentamentos da reforma agrária são espaços coletivos de produção e vida no campo, criados e reconhecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Eles abrigam famílias de agricultores sem condições econômicas de adquirir um imóvel rural, que passam a explorar parcelas de terra para sua subsistência e geração de renda, com apoio de políticas públicas nas áreas de crédito, infraestrutura, assistência técnica, educação, saúde e meio ambiente. Segundo o Incra, o Brasil conta atualmente com 9.858 assentamentos reconhecidos, onde vivem mais de um milhão de famílias, e somam 92 milhões de hectares.