CEARÁ: Brigadas nas escolas incentivam alunos a combater o mosquito em casa e na comunidade

O Colégio Jenny Gomes, na Avenida Borges de Melo, em Fortaleza, é uma das instituições de ensino que adotou a ação. Alunos de 14 a 16 anos recebem orientações de como combater o mosquito, por meio de palestras com profissionais da área de saúde, militares e professores da área de biologia.

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LOC: As brigadas têm sido uma peça fundamental no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, em todo o Ceará. Nas escolas não é diferente. O Colégio Jenny Gomes, na Avenida Borges de Melo, em Fortaleza, é uma das instituições de ensino que adotou a ação. Alunos de 14 a 16 anos recebem orientações de como combater o mosquito, por meio de palestras com profissionais da área de saúde, militares e professores da área de biologia. 
Após esse trabalho, os jovens saem a campo em grupos de cinco a seis pessoas, e orientam a comunidade sobre cuidados básicos que podem ser tomados. Além de levarem conhecimento para dentro da própria casa. O diretor da escola, Marcos Bezerra fala sobre o impacto que este projeto tem na vida dos estudantes.

TEC/SONORA: Marcos Bezerra, diretor do Colégio Jenny Gomes
 
“Na própria escola eles acabam cobrando. Por exemplo, na questão deles fazerem uma verificação. Então, acabam se conscientizando que deve começar na escola. Porque é daqui que ela vai para a comunidade. Ela começa aqui e ultrapassa os muros.”


LOC: A parceria existe há pouco mais de um ano. Em 2015, quando iniciou, uma turma do terceiro ano desenvolveu um repelente natural e distribuiu para a comunidade a receita e algumas amostras grátis. O trabalho de visita dos estudantes atinge principalmente comunidades carentes, como a do Lagamar, próximo à escola.  E muitos alunos já participaram da ação e gostam do que é proporcionado a eles. Uma das contempladas é a Beatriz Peres de 16 anos.

TEC/SONORA: Beatriz Peres, estudante

“Eu adoro essa questão de ecologia, pretendo trabalhar com isso algum dia. E a gente sabe que quando envolve a saúde da comunidade, independentemente de onde ela seja, é de extrema importância até pelo número de vidas que envolve, afinal todos nós somos seres humanos. E eu acho isso muito importante, porque é um cuidado que muitas vezes a gente não recebe fora da escola. É importante que a escola tenha essa proximidade com o aluno de explicar o que acontece, quais são as consequências, as vantagens e as desvantagens de ter esse cuidado.”

LOC: É bom saber que tem muita gente envolvida e interessada no combate ao mosquito. Pois, é só com o apoio de todos que será possível eliminar ele de vez do nosso país. O Ministério da Saúde orienta que quinze minutos de vistoria por semana são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes

 

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