Data de publicação: 22 de Maio de 2017, 22:42h, atualizado em 22 de Maio de 2017, 15:42h
Segundo Henrique Meirelles a agenda de reformas se tornou parte da agenda do Congresso
LOC.: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, que o cronograma da Reforma da Previdência deverá sofrer atrasos em função da crise política, mas ele acredita na aprovação da proposta. Segundo o senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, é preciso blindar a economia e trabalhar por segurança contra as instabilidades políticas, para que as reformas em andamento não sejam afetadas pela crise.
TEC./SONORA: Cristovam Buarque, senador (PPS–DF).
“Qualquer que seja o rumo que a gente vai ter nos próximos dias é preciso blindar duas coisas: a política econômica e a segurança. Nós precisamos tirar o debate político destas duas áreas. O governo vinha fazendo o que era certo, as reformas são necessárias, então a crise mostrou que qualquer dúvida deixa a economia polvorosa.”
LOC.: O economista Evilásio Salvador é contra a Reforma da Previdência, da forma como foi apresentada, e também acredita que estas turbulências no cenário político, deve atrasar a discussão.
TEC./SONORA: Evilásio Salvador, economista.
“A crise politica tende, na minha opinião, a suspender por um tempo essa discussão dessa reforma, que eu prefiro nem chamar de reforma; na realidade trata-se de uma contra reforma previdenciária; porque todo mundo que faz uma reforma faz no sentido de melhorar as questões, de garantir direitos, e esta é uma situação que corta direitos e dificulta o acesso futuro a Previdência.”
LOC.: Após a delação feita pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, o mercado financeiro reagiu de forma instável, com altas e baixas. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, que é preciso terminar a votação das reformas, para atrair mais investidores.
“Nós precisamos terminar a votação da Reforma Trabalhista, precisamos votar a Reforma da Previdência, para que aí sim os investidores tenham tranquilidade para investir neste país.”
LOC.: O presidente Michel Temer virou alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da justiça. Nesta quarta-feira o STF vai decidir se aceita ou não o pedido do presidente para suspender o inquérito contra ele.
Reportagem, Cintia Moreira
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