Foto: Ministério da Saúde
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Avaliação clínica, associada a exames específicos, identifica presença do HIV e de outras infecções sexualmente

Em todo o país, o número de pessoas que vivem com HIV têm aumentado, e 73% dos novos casos são em homens

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Passados os tempos de folia, os cuidados para evitar o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) continuam durante todo o ano. Na Bahia, por exemplo, estado onde acontece um dos principais carnavais do país, a exposição a situações de risco, como relação sexual sem preservativo ou compartilhamento de seringas e agulhas, é uma realidade. 

Em Salvador, no período de carnaval foram realizados 1.920 testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais até a última segunda-feira (5). Desse total, 17 tiveram diagnósticos positivos para HIV, 159 reagentes para sífilis e outros 3 para hepatites virais. Os dados são da Prefeitura da capital.
Se você se descuidou, a recomendação é que procure uma Unidade Básica de Saúde para fazer o teste rápido. Ele é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o resultado sai em cerca de 30 minutos.

A coordenadora Municipal do Programa de IST/aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde de Salvador, Helena Lima, explica que, após a detecção de alguma doença, a pessoa acometida recebe suporte dos agentes de saúde.

“Se for um indivíduo reagente para uma dessas doenças, ele será encaminhado para a rede de saúde para receber o tratamento. Então, a gente também faz uma chamada para aquelas pessoas que tiveram alguma relação [de risco], por exemplo, sexo concedido, porém, desprotegido; pessoas que foram vítimas de acidentes com perfurocortantes ou violência sexual. Nós indicamos que ela faça o protocolo no pós-exposição", explica.

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, Gerson Pereira, o quanto antes o tratamento for iniciado, mais eficiente ele será.

"Você tem a infecção, você já inicia o tratamento. Não espera que você baixe sua imunidade, porque o que mata não é a Aids. O que mata são as infecções oportunistas que baixam a imunidade causada pela Aids, e pode levar, por exemplo, à tuberculose, às pneumonias”, disse.   

Em todo o país, o número de pessoas que vivem com HIV têm aumentado, e 73% dos novos casos são em homens. Então, não esqueça: previna-se do HIV usando da camisinha. 

A aids não tem cura, por isso, é importante que você se previna. Em todas as épocas do ano, pare, pense e use camisinha. Conheça todas as formas de prevenção em aids.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil. 
 

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