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Por Tainá Ferreira
Ataques a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, deixaram 49 mortos e 48 feridos nesta sexta-feira (15). Até o momento, as autoridades não divulgaram as identidades dos assassinos e nem das vítimas.
Os ataques aconteceram nas mesquitas de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, e de Linwood. Os locais estavam com mais de 300 pessoas reunidas para as orações do meio-dia.
Ainda não foi esclarecida a dinâmica do crime, mas o primeiro relato de ataque foi na mesquita Al Noor. Um homem com rifle automático invadiu o local 10 minutos após o início das orações. Quarenta e uma pessoas morreram no local. Com uma câmera instalada no capacete, o criminoso transmitiu o massacre, ao vivo, pelo Facebook. O vídeo mostra que ele atirou contra homens, mulheres e crianças enquanto caminhava. O governo informou que 12 dos 48 feridos, estão em estado grave e precisaram passar por cirurgia.
Foram detidos três homens, na qual um seria australiano, e uma mulher. A polícia não descarta a participação de outros criminosos.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, disse que o ataque é “um ato sem precedentes contra a Nova Zelândia e que hoje é um dos dias mais sangrentos e sombrios da história da nação”. Ela reforçou ainda que “esse tipo de violência não tem espaço no país”.
Líderes de outros países se manifestaram sobre o atendado. O Ministério das Relações Exteriores da Malásia afirmou que dois cidadãos do país ficaram feridos no ataque e “condenou fortemente esse ato sem sentido contra civis inocentes e espera que os criminosos sejam levados à justiça”.
O presidente turco, Recep Erdogan, considerou as ações deploráveis e afirmou que esse atentado “mostra o crescimento do racismo e da islamofobia”. O premiê do Paquistão, Imran Khan, disse pelo twitter, que está chocado e que o ocorrido “reafirma que o terrorismo não tem religião” e que reza pelas famílias das vítimas.
Quem se manifestou também foi a rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Ela disse ter ficado triste e que,juntamente com o príncipe Philip “envia condolências às famílias e amigos dos que perderam a vida”. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, diz que os australianos se solidarizam com os neozelandeses e acrescentou que, “A Nova Zelândia, como a Austrália, é o lar de pessoas de todas as fés, culturas e origens. Não há lugar em nenhum em nossos países para o ódio e a intolerância”. Em sinal de luto, as bandeiras australianas ficaram a meio mastro.
O presidente americano, Donald Trump, escreveu em sua conta do twitter, que “os Estados Unidos estão com a Nova Zelândia para qualquer coisa que precisarem”. O Papa Francisco expressou sua solidariedade com a comunidade muçulmana do país e declarou “estar muito triste pelos atos de violência sem sentido”.
Quem também se manifestou nas redes sociais foi o presidente da França, Emmanuel Macron. Ele declarou que “seus pensamentos para as vítimas e suas famílias e que a França enfrenta todas as formas de extremismo”.
Segundo testemunhas, o atirador usava capacete, óculos e um casaco em estilo militar. Foi descrito como branco, loiro, magro e de baixa estatura. Ele se identificou em um vídeo com australiano de 28 anos, defensor da ideologia da extrema- direita e anti-imigração. As contas dele das redes sociais foram removidas.
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