Foto: Orlando Brito
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A morte de Mozart Vianna, uma perda sem tamanho para o Congresso e os amigos

Mozart Vianna era a expressão da discrição e humildade

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Durante o período da Constituinte, Dr. Ulysses jamais deixava de consultar e ouvir Mozart Vianna para dirimir dúvidas sobre o Regimento Interno da Casa. Sempre o consultava sobre a possibilidade legal das novas regras da Constituição. Por essa mesma razão, Michel Temer quando assumiu a Presidência da República no lugar de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment, o levou para assessorá-lo no Planalto para garantir a justeza dos decretos, medidas provisórias etc que o governo propunha ao Congresso.

Mozart Vianna era a expressão da discrição e humildade. Começou no serviço público como datilógrafo mas, sem muito alarde, estudava com afinco para formar-se em Letras na Universidade de Brasília. Assumiu a Secretaria da Mesa da Câmara ainda nos tempos de Ulysses Guimarães. Os também presidentes da Câmara, Luis Eduardo Magalhães, Paes de Andrade, Henrique Alves, Inocêncio de Oliveira, Aécio Neves, Eduardo Cunha e outros jamais dispensaram os conhecimentos de Mozart. 

Doutor Morzart Vianna, que agora nos deixa aos 69 anos, era também a quem os colegas jornalistas, principalmente nos momentos de crise, buscavam ouvir para esclarecer dúvidas em nome da correção de suas matérias. Veja aí nessa foto que fiz ainda 2015, no Cafezinho do Plenário, cercado de repórteres.

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