Data de publicação: 07 de Abril de 2017, 01:41h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
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LOC: Ataídes Rocha trabalha há 14 anos combatendo endemias em Xinguara. Ele é agente de campo e está todos os dias nas ruas auxiliando a população no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Segundo ele, a situação mais preocupante aconteceu no fim de 2016 e nos primeiros meses de 2017. Só este ano, a Secretaria de Saúde do Pará registrou 1.073 casos confirmados de Chikungunya. Durante o surto, Ataídes conta que, ao fazer vistoria nas residências, as pessoas ficavam assustadas ao ver os focos do mosquito se reproduzindo dentro de suas casas.
TEC/SONORA: Ataídes Rocha, agente de campo.
“Após caminharmos nos quintais, encontramos aqueles depósitos onde se localizam o foco do mosquito ou aqueles que podem ser o criadouro do mosquito. Quando a gente chama atenção, eu já vi casos de pessoas que sentaram na cadeira de susto.”
LOC: Para combater o surto, o Governo do Estado enviou reforços e a Secretaria Municipal de Saúde dispõe de uma equipe de 33 agentes de endemias. São realizadas também ações de bloqueio com inseticida, mutirão de limpeza e intervenções mais severas, como multar os donos dos terrenos baldios, segundo conta o coordenador de Endemias de Xinguara, Reginaldo Ferreira.
TEC/SONORA: Reginaldo Ferreira, coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
“Nós juntamos os órgãos, nós da Secretaria da Saúde e também a Secretaria da Cidade, e chegamos ao ponto de multar muitos locais que acumulavam lixo por negligência. Primeiro eles foram notificados e em 24 horas se não tomassem nenhuma providência, seriam multados.”
LOC: A Secretaria de Saúde do Município reforça o pedido para que a população faça uma vistoria semanal em suas casas, eliminando todos os objetos com água parada e evitando o acúmulo de lixo.
Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
