Data de publicação: 23 de Janeiro de 2015, 13:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:30h
REPÓRTER: Meninas entre 11 e 13 anos aqui do município de Virginópolis devem tomar a segunda dose da vacina contra o vírus HPV. Mesmo com o aumento da taxa de adolescentes imunizadas, o município continua abaixo da meta estabelecida pelo ministério da Saúde. Ainda faltam mais de 50 por cento das garotas da cidade se imunizarem contra o câncer do colo do útero. O secretário de ciência, tecnologia e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que a vacina é segura.
SONORA: Jarbas Barbosa
“Essa vacina é uma vacina segura. Hoje em dia é utilizada em mais de 100 países no mundo. Pequenas reações que existem são esperadas. São leves, a grande maioria. Uma dor no local. Tem menina, pela própria faixa etária. Vacinando em escola, uma fila grande... a ansiedade. Uma outra menina teve um desmaio, coisa leve também, que é absolutamente esperado. Ou reações alérgicas que podem ocorrer com qualquer tipo de remédio, qualquer tipo de injeção, ou mesmo qualquer tipo de alimento.”
REPÓRTER: Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que durante o ano de 2015, quase 900 mulheres vão descobrir que têm câncer no colo do útero somente no estado de Minas Gerais. O ginecologista do INCA, Olimpio Ferreira, ressalta a importância de todas as doses da vacina.
SONORA: Olímpio Ferreira
“A paciente que toma a vacina regularmente, veja bem, não é só a primeira dose, tem que tomar todas as doses, porque se tomar apenas uma dose, não vai fazer o efeito esperado. Mas se tomar todas as três doses recomendadas você já reduz 70 por cento dos casos. Eu costumo dizer o seguinte: que a paciente que é informada, sobre a evolução do câncer colo, só vai ter câncer aquela que quiser.”
REPÓRTER: A segunda dose da vacina contra o HPV está disponível na unidade de saúde na Rua Padre Félix, 115, no centro de Virginópolis. A vacina é gratuita. Basta levar o cartão de vacina ou documento de identidade. O horário de funcionamento é de oito da manhã às seis da tarde.
Reportagem, Sara Rodrigues