LOC: Cada região apresenta dificuldade em particular no combate ao mosquito que transmite a Dengue, Chikungunya e Zika em diferentes níveis. Em Vila Velha não é diferente, e os principais vilões no combate são conhecidos pelos agentes de endemias da cidade: os imóveis fechados. Sem poder entrar em determinados imóveis e com a chegada do Verão, com altas temperaturas e chuvas, a preocupação da Secretaria de Saúde volta a aumentar. Até novembro deste ano, foram registrados 2.500 casos suspeitos de Dengue, 42 de Chikungunya e 365 de Zika e 15 casos de microcefalia estão sob investigação. Segundo o agente de endemias da cidade, Paulo Roberto da Silva, além dos imóveis fechados, os agentes alertam para outro problema que complica o combate aos focos do mosquito.
TEC/SONORA: Paulo Roberto da Silva, Agente de endemias de Vila Velha
“Eles (agentes de saúde) reclamam muito que fazem o trabalho, fazem a divulgação, encontram o foco e retornam depois de alguns meses, quando é o ciclo, e permanece quase que a mesma situação. Falta de interesse do morador.”
LOC: De acordo com Paulo, aproximadamente 45% dos imóveis da cidade não receberam a visita adequada por conta deste problema. O coordenador de vigilância ambiental da cidade, Carlos Henrique Ribeiro, destaca o papel da população para se evitar uma epidemia na cidade.
TEC/SONORA: Carlos Henrique Ribeiro - coordenador de vigilância ambiental
“A população é essencial no controle do vetor da Dengue, Zika e Chikungunya. Então nós temos que ficar alerta, ficar atento. A orientação para comunidade é justamente isso, que a população eleja um dia da semana para fazer a inspeção no seu imóvel.”
LOC: Para fortalecer o combate em Vila Velha, cerca de 150 agentes percorrem as ruas, visitando as moradias e informando a população sobre a importância dos cuidados dentro de casa. Para saber mais sobre as doenças e a forma de prevenção, acesse
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