LOC: Valença não consegue ficar livre do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya há quatro anos. Desde 2013, a cidade está em situação de alerta para infestação do mosquito, segundo o Ministério da Saúde. A secretaria municipal de Saúde realiza ações de combate, como mutirões de limpeza e visitas casa a casa feitas por agentes de endemias. Mas o mosquito transmissor continua presente. A diretora da Vigilância Epidemiológica, Fernanda Rocha, acredita que esse quadro só vai melhorar se cada morador de Valença assumir o papel de combate ao mosquito.
TEC/SONORA: Fernanda Rocha, Diretora da Vigilância Epidemiológica
“Esse mosquito só sobrevive por causa do lixo que nós produzimos. Então se nós produzimos o lixo e jogamos inadequadamente, estamos jogando a sujeira para debaixo do tapete. Você está se livrando de um problema e trazendo um problema para o outro e para você também. Basta conscientizar.”
LOC: Em Valença, só este ano, mais de 400 pessoas estão com suspeita de Dengue, cerca de 540 com Zika e mais de 1.100 com Chikungunya.
Jacilene dos Santos, de 42 anos, é funcionária pública e mora em Tento. Ela já teve Zika e Chikungunya e conta que sofreu muito com as doenças.
TEC/SONORA: Jacilene dos Santos, funcionária pública
“Da primeira vez, eu tive dores nas articulações, muita febre alta e dor de cabeça. E da segunda vez, eu também tive febre alta e fiquei com o corpo cheio de manchas, com coceira e dores acima dos olhos.”
LOC: Para não passar pelo que Jacilene passou você deve ficar atento e não dar chances para o mosquito nascer. Verifique seu quintal, banheiro e cozinha e elimine todos os possíveis criadouros dentro de casa. 15 minutos por semana são suficientes. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
