VACINAÇÃO: Ministério da Saúde divulga novo calendário

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REPÓRTER: Novo calendário de vacinação foi divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira. Com a mudança, a vacina de hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até cinco anos de idade. A vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela para as crianças, passa a ser administrada de 15 meses até quatro anos de idade. A partir de agora, os meninos também receberão a vacina de HPV, oferecida desde 2014, para meninas de 9 a 13 anos e que agora, inclui meninas de 14 anos e homens vivendo com HIV e aids entre 9 e 26 anos de idade, além de imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. A vacina contra meningite foi ampliada para adolescentes de 12 a 13 anos. Já a vacina que protege contra a difteria, tétano e pertussis, tipo adulto, passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. E por fim, a tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola terá a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade. Os postos de saúde de todo o país já estão preparados para atender a população de acordo com o novo calendário, como explica Carla Domingues, coordenadora-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

 

SONORA: Carla Domingues, coordenadora-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

“Todas as vacinas estão disponíveis. Esse ano nós vamos comprar trezentos milhões de dozes da vacina. Tem um calendário de distribuição mensal, à medida que os estados pedem. Cada vacina tem um cronograma diferente, um quantitativo diferente. O importante é deixar claro que não há nenhum desabastecimento, que todas as salas de vacina estão contempladas com as vacinas hoje definidas no Calendário Nacional de Vacinação”.

 

REPÓRTER: O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirma que a medida foi possível devido à economia obtida pelo ministério, a partir da negociação e redução de até 11% no valor da dose de três vacinas.

 

SONORA: ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Nós estamos comprando vacinas mais barato. Estamos apertando os fornecedores, mesmo laboratórios públicos. Só em três vacinas economizamos R$ 65 milhões, e com isso estamos ampliando, como fizemos com HPV para meninos, com mudança de protocolo, ampliando a vacinação para outras faixas etárias e permitindo que as pessoas possam se vacinar em uma faixa de tempo mais ampliada. Com isso vamos alcançar maior cobertura vacinal e mais segurança de saúde para a população”.

 

REPÓRTER: Atualmente são ofertadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde dezenove vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), beneficiando todas as faixas etárias. Para saber mais acesse: www.saude.gov.br.

 

Reportagem, Janary Damacena.

 

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