Data de publicação: 22 de Maio de 2017, 22:25h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, afirmou, na tarde desta segunda-feira (22), que vai apresentar o seu parecer final sobre o texto do projeto nesta terça-feira (23). O objetivo é que o texto seja votado na comissão já na semana que vem. Para o senador, a crise política que o governo Temer atravessa não pode paralisar as pautas de interesse da população no Congresso Nacional.
TEC./SONORA: Senador Ricardo Ferraço, PSDB-ES, relator da reforma trabalhista na CAE
“A crise institucional que vive o governo é uma crise brutal. Nenhum de nós pode ou deve desconsiderar a profundidade dessa crise. Agora, a avaliação feita é que a gente também não deve e não pode ficar de braços cruzados. Nós temos um trabalho a fazer aqui. Existem temas que interessam o governo e existem temas que interessam ao país.”
LOC.: Na avaliação do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), a situação política do país é preocupante e desanimadora. No entanto, o parlamentar entende que – frente à gravidade da crise econômica – os debates não podem ser paralisados.
TEC./SONORA: Acir Gurgacz, senador (PDT-RO)
“O fato é que o Brasil não pode parar. Nós temos que continuar trabalhando. Tem ações importantes no Congresso Nacional. Tem Medidas Provisórias importantes para serem analisadas. Reformas para serem debatidas e, também, votadas. Se vão aprovar ou não, eu não sei. Mas nós precisamos continuar o trabalho.”
LOC.: Depois que a delação premiada dos executivos da JBS Friboi veio à tona na semana passada, a tramitação da reforma Trabalhista estava paralisada no Senado. O senador Álvaro Dias (PV-PR) lembra, no entanto, que o calendário do Congresso Nacional deve ser independente do Supremo Tribunal Federal.
TEC./SONORA: Álvaro Dias, senador (PV-PR)
“Eu acho que o Congresso não deve esperar. O Congresso não tem que manter o mesmo calendário do Supremo e tem que atuar. O Legislativo é independente. Há aqui propostas que devem continuar sendo discutidas e deliberadas”.
LOC.: Além de passar por análise na Comissão de Assuntos Econômica, o texto da reforma Trabalhista precisa ser aprovado ainda na Comissão de Assuntos Sociais, antes de seguir para votação no plenário do Senado.
Com a colaboração de Cristiano Carlos, reportagem, Bruna Goularte
