Trabalhadores rurais ainda são preocupação na reforma da Previdência

A reforma da Previdência tem previsão para ser votada na Câmara dos Deputados em outubro

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Enquanto a reforma da Previdência não é colocada em pauta para votação no Congresso Nacional, especialistas e deputados debatem sobre o texto que traz como uma das maiores alterações a idade mínima para se aposentar, com 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, e 25 anos de contribuição. Antes, era exigido um tempo mínimo de contribuição de 35 anos, independentemente da idade.

Com as mudanças previstas, caso a reforma seja aprovada, havia a preocupação com os trabalhadores e trabalhadoras rurais. No texto antigo, o tempo de contribuição desses trabalhadores do campo permaneceria igual aos dos trabalhadores urbanos, com 25 anos. Agora, o tempo mínimo de contribuição dessa classe passou para 15 anos.

O coordenador de Previdência Social do Instituto de Economia Aplicada (Ipea), Rogério Nagamine, explica algumas mudanças para o público do campo.

“Hoje, a gente diz que ele tem que comprovar o exercício da atividade rural de 15 anos e passaria a ter uma contribuição individualizada, mas o que tem se comentado é que seria uma contribuição de 5% do salário mínimo.”

O deputado Hildo Rocha (PMDB – MA) confirma a necessidade de se fazer uma reforma na previdência, mas diverge no que diz respeito à idade mínima de aposentadoria para esses trabalhadores do campo, que passa a ser de 60 para os homens e 57 para as mulheres.

“Eu sou contra a mudança, nesse momento, da idade do aposentado rural, mas que há necessidade de ser feita uma reforma há.”

A reforma da Previdência tem previsão para ser votada no Plenário da Câmara dos Deputados na primeira quinzena de outubro.

Reportagem, Jalila Arabi.

 

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