TOCANTINS: Número de suspeitas mantém Tocantins em alerta contra o Aedes

  

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REPÓRTER:  O número de casos de doenças transmitidas pelo aedes aegypti continua alto em todo o estado, por isso Tocantins não pode relaxar no combate ao mosquito. Só neste ano foram quase 13 mil casos suspeitos de dengue, 500 de chikungunya e em torno de sete mil suspeitas de Zika, que pode causar microcefalia, responsável por má formação cerebral em bebês.Em Tocantins já são 130 casos de microcefalia sob investigação e três gestantes estão sendo acompanhadas por apresentarem sintomas do vírus. Para reverter à situação, mais de cinco mil agentes de saúde e endemias percorrem as ruas do estado, visitando imóveis para eliminar criadouros do mosquito e informando a população sobre os cuidados necessários no dia a dia. O trabalho de prevenção está sendo desenvolvido desde o começo do ano e já apresentou alguns resultados de acordo com Éverson Farias, coordenador da sala estadual de enfrentamento ao Aedes.
 
SONORA: Éverson Farias - coordenador da sala estadual
“Nós tivemos uma redução expressiva nas últimas semanas, e sabemos que muito disso vêm do empenho da população que vem aderindo aos pedidos do governo e também do trabalho do governo no sentido de combate o vetor. Nós pedimos é que, o que vai manter o sucesso dessa diminuição de casos é a continuidade das ações”
 
REPÓRTER: Além da capital Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Paraíso estão entre os municípios mais afetados por doenças do Aedes aegypti. Com cuidados básicos é possível se proteger das três doenças transmitidas pelo mosquito, como destaca o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
 
SONORA: Cláudio Maierovitch – diretor de vigilância
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: Para mais informações sobre, Zika e chikungunya acesse o site combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Raphael Costa

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