REPÓRTER: A vacinação para a segunda dose da vacina contra o HPV continua em todo o Brasil. As meninas de 11 a 13 anos de idade precisam procurar uma das 35 mil Unidades Básicas de Saúde, em todo o país e, se vacinar contra o vírus que causa o câncer do colo do útero. Apesar do sucesso da vacinação na primeira fase, nesta segunda fase, o número de meninas vacinadas está abaixo do necessário. Em Tocantins, por exemplo, menos da metade das meninas de 11 a 13 anos foi vacinada e esse número precisa aumentar. É bom lembrar que, não adianta nada tomar a primeira dose e não tomar a segunda. A assistente Administrativo, Clenair Barbosa, tem uma filha de 13 anos, que tomou a segunda dose da vacina. Ela lamenta, o fato de muitas jovens ainda não terem tomado a segunda dose da vacina, que evita o câncer do colo do útero.
SONORA: assistente administrativo – Clenair Barbosa
“Infelizmente muitas crianças, muitas adolescentes, não tomaram a vacina. Se possível todo mundo tomar para poder não pegar uma contaminação futura. Como eu sou a mãe, tenho que ter mais precaução do que qualquer outra pessoa, porque se, eu não puder cuidar dela enquanto ela ainda é adolescente, enquanto ela ainda é aprendiz de muitas coisas que ainda virão pela frente, quem poderá ajudar. Então, tem que os pais estar levando, acompanhando seus filhos para que eles não tenham nenhum problema.”
REPÓRTER: Em Tocantins, apenas em 2014, 180 novos casos de câncer do colo do útero foram registrados. O secretário Estadual de Saúde, Samuel Bonilha, garante que, dificuldades como as grandes distâncias do estado serão vencidas e, que a meta da vacinação contra o HPV será atingida neste ano de 2015.
SONORA: secretário de saúde do Tocantins – Samuel Bonilha
“Nós da região Norte, do Tocantins, nós temos municípios que ficam a 400 quilômetros da capital e com difícil acesso. Então, as dificuldades são muitas, mas fizemos chegar até esses lugares mais distantes. Com relação a este ano, nós já estamos fazendo todas as gestões possíveis, junto à secretaria de Educação para que a gente possa levar o máximo de informações para essas adolescentes e para que a gente possa estar cumprindo essa meta estabelecida pelo ministério. Essa vacina pode salvar a vida delas no futuro.”
REPÓRTER: O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, fala da importância de vacinar meninas de 11 a 13 anos contra o vírus HPV, lembrando que, com isso esta poderá ser a primeira geração de mulheres livre das mortes por câncer do colo do útero.
SONORA: secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“Essa geração, que está sendo vacinada contra o HPV, combinando a vacina contra o HPV com o exame papanicolau, a partir dos 25 anos, pode ser a primeira geração livre de mortes por câncer do colo do útero, por isso, as famílias não devem perder essa oportunidade e, não devem dar ouvidos a boatos que não têm nem comprovação no Brasil, nem em qualquer lugar do mundo. Essa vacina era uma vacina cara, antes de ser incorporada pelo SUS, que só meninas ricas tinham acesso. Hoje, qualquer menina do nosso país pode estar protegida contra o câncer do colo do útero. Por isso, é importante que as meninas que tomaram a primeira dose, tomem a segunda. A proteção só está completa quando ela toma a segunda dose e, cinco anos depois, ela toma o reforço.”
REPÓRTER: As meninas entre 11 e 13 anos, que não tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV, para evitar o câncer do colo do útero precisam procurar uma Unidade Básica de Saúde, pois não adianta nada tomar a primeira dose e não tomar a segunda. Quem ainda não tomou a primeira dose e tem entre 11 e 13 anos, também precisa se vacinar.
Reportagem, Diane Lourenço
