TOBIAS BARRETO (SE): Cidade segue em zona de risco, mas não apresenta casos de doenças neste início de ano

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LOC: O combate contra o mosquito que transmite os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya segue forte no estado de Sergipe. Uma das cidades que preocupam bastante, até por fazer fronteira com Aracaju, é o município de Tobias Barreto. Em relação ao número passado, o combate realizado na região conseguiu números consideráveis, de acordo com o levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Sergipe. Até o relatório fechado em 25 de março, nenhum caso das três doenças chegou a ser confirmado ou notificado.

Contudo, no mesmo período do ano passado, foram confirmados 402 casos de Dengue e apenas um de Chikungunya. A Secretária de Saúde, Emanuelly Carvalho, fala que as ações são importantes para que a população local consiga se conscientizar sempre, mesmo sem casos das doenças transmitidas pelo mosquito. Uma ação importante e muito interessante é feita em escolas da região.


TEC/SONORA
: Emanuelly Carvalho, Secretária de Saúde Municipal de Tobias Barreto.

“A gente faz palestras educativas, levamos a larva, a pulpa e o mosquito para as crianças nas escolas verem, detectarem, para saber identificar como é o mosquito. A gente sempre leva nos três estágios de evolução. E as escolas fazem peças teatrais, alusivas ao mosquito, pra chamar atenção, né? Para chamar atenção que eles são multiplicadores e levam sempre essa informação pra casa.”

LOC: A professora Marta de Betânia sentiu muitos sintomas de Chikungunya. Ela não sabe ao certo se foi essa patologia, de fato, pois não chegou a ir ao hospital para tratar da doença. Alguns exemplos do mal-estar foram o de dores no corpo e indisposição. Além dela, a professora conta que o filho de 11 anos também teve a doença na mesma época.


TEC/SONORA: Marta de Betânia, professora.


 “Eu fiquei, assim, assustada, né? E você fica meio sem poder fazer nada, porque o que você tem que fazer é tentar se alimentar, tomar bastante líquido, tomar medicação, né? Assim, eu não tinha possibilidade nem de ir ao hospital, eu sabia que se eu fosse eu iria passar muito tempo, então eu preferi ser medicada em casa. E eu ficava preocupada com ele, meu marido tinha que ir trabalhar, e eu ficava tentando cuidar de mim e dele ao mesmo tempo.”

LOC: Os sintomas das doenças são muito parecidos, portanto, não faça igual a Marta. Por mais difícil que seja, procure um médico para saber como melhor tratar as três doenças. Fiquem atentos também aos possíveis criadouros da doença, como lixos, reservatórios de água mal vedados, pratos de plantas e pneus.

Mas e você? Tem feito a sua parte? Ajude também a não deixar que o mosquito se prolifere. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes.

 

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