REPÓRTER: O Tribunal Superior do Trabalho condenou a empresa de telefonia Oi a indenizar um ex-gerente de planejamento comercial do Rio Grande do Sul, por ter sido pressionado psicologicamente na hora da demissão. O presidente da empresa anunciou que só os melhores permaneceriam durante processo seletivo que resultou em demissão coletiva de trabalhadores. Na ação trabalhista, o profissional denunciou o abuso, desrespeito e preconceito da empresa. De acordo com o funcionário, os colaboradores que possuíam cargo de coordenação, gerência e direção participaram de uma reunião com o novo presidente da companhia e foram informados do processo de seleção que definiria o destino de cada um. Ainda segundo o ex-gerente, todos os participantes foram demitidos. Na Justiça do Trabalho, ele pediu indenização por danos morais. A empresa contestou a versão do funcionário e disse que não agiu de forma ilegal. Em primeira instância, a Oi foi condenada a pagar 40 mil reais de indenização. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. No TST, o ministro Cláudio Brandão avaliou que as demissões causaram situação de aflição psicológica, o que configura o dano moral.
Com informações do Tribunal Superior do Trabalho, reportagem Thamyres Nicolau
