STJ: Acusado de torturar funcionário em SP permanece preso

O dono de um consultório odontológico em São Paulo, que supostamente torturou um de seus funcionários, vai permanecer preso. 

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REPÓRTER: O dono de um consultório odontológico em São Paulo, que supostamente torturou um de seus funcionários, vai permanecer preso. A decisão é da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, que indeferiu pedido de liminar feito pela defesa do empresário. De acordo com o processo, o proprietário do consultório e seu sócio encontraram o funcionário com os pés sobre a mesa e ao ser advertido, o empregado teria retrucado. Após uma discussão, o funcionário foi encontrado por policiais em uma sala do consultório, com lesões corporais e imobilizado. Os sócios foram presos pela prática do crime de tortura e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. No STJ, a defesa de um deles pediu a revogação da prisão e alegou que houve excesso de prazo para oferecimento da denúncia, além da falta de audiência de custódia. Entretanto, a ministra Laurita Vaz concordou com o tribunal de segunda instância, de que a custódia cautelar é necessária ao bom termo da instrução criminal.

Com informações do Superior Tribunal de Justiça, reportagem Thamyres Nicolau

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