SERRINHA (BA): Municípios da região lutam para baixar índice de infestação do mosquito da Chikungunya

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LOC.: O combate ao mosquito transmissor da Dengue, da Zika e da Chikungunya é importante e necessário durante todo o ano. Mas, nos meses de verão, quando as temperaturas ficam mais elevadas e a quantidade de chuva aumenta, esse trabalho é indispensável.
De acordo com o último levantamento de infestação do mosquito realizado pelo Ministério da Saúde, 855 cidades brasileiras estão em estado de alerta ou de risco de surto para as três viroses. Entre essas cidades estão Serrinha, Valente, Retirolândia, Queimadas, São Domingos, Candeal, Lamarão, Ichu, Itiúba e Santa Luz.
Diante da situação, o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Villas-Boas, pede para que a população redobre os cuidados dentro de casa, evitando o acumulo de água parada.

TEC./SONORA: Fábio Villas-Boas, secretário Estadual de Saúde
“Dentro dos domicílios, a tarefa fica sobre a responsabilidade das famílias. Não se trata de transferir responsabilidade, mas de conscientizar a população de que essa é uma tarefa que vai muito além da capacidade dos Governos.”

LOC.: De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, entre as três doenças mais conhecidas transmitidas pelo mosquito da Dengue, a febre Chikungunya é a que deverá ter o maior número de casos no próximo verão. A infectologista Eliana Bicudo explica por que.

TEC./SONORA: Eliana Bicudo, infectologista
“A explicação é a imunidade das pessoas. Atualmente, temos pessoas muito mais suscetíveis à Chikungunya do que a gente tinha, ou seja, as pessoas passaram, a Dengue muitas pessoas já tiveram. Então, você tem um teor de imunidade naquela população. Atualmente, temos populações, por exemplo, no Distrito Federal, em que já têm os quatro sorotipos circulando aqui, então a gente já tem uma média de alguma imunidade populacional. Nós não tivemos nem Chikungunya nem Zika na nossa região. Então, o mosquito está aí, a gente sabe da transmissão, principalmente da região Nordeste, trânsito de pessoas, e nós vamos ter muito mais pessoas suscetíveis, já que nós não controlamos o mosquito ainda.”

LOC.: A funcionária pública, Eliana Teixeira, de 32 anos, moradora do município de Serrinha, conta que a mãe teve a doença.

TEC./SONORA: Eliana Teixeira, funcionária pública
“É uma doença horrível. Na minha casa, a minha mãe teve Chikungunya, que é pior do que a Dengue. Os sintomas são piores e deixa a pessoa mais debilitada.”

LOC.: O Ministério da Saúde recomenda que cada família dedique 15 minutos por semana para eliminar os criadouros do mosquito dentro de casa. Não dê chances para o mosquito nascer. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

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