REPÓRTER: Não há nenhuma relação entre microcefalia e o uso de vacinas. Essa afirmação é da Organização Mundial da Saúde, que publicou nesta segunda-feira, nota para informar e esclarecer rumores sobre o vírus Zika e a microcefalia. De acordo com a OMS, não existem evidências científicas que possam relacionar o Zika e a microcefalia com uso de vacinas, no mundo. Os boatos que vacinas aplicadas em gestantes poderiam causar microcefalia se espalharam pela internet causando dúvidas nas mães. A OMS realizou extensa análise em documentos publicados em 2014 e não encontrou prova alguma que vacinas tivessem relação com microcefalia. O Comitê Global de Aconselhamento à OMS, também afirma que não há relação entre vacinas e microcefalia. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, confirma que, as vacinas usadas no país são seguras e não estão relacionadas com casos de microcefalia.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“As vacinas utilizadas no Brasil são extremamente seguras, passam por controle de qualidade rigoroso e são importantíssimas. Durante a gestação, não se utiliza qualquer vacina que contenha microorganismos vivos. Só são utilizadas vacinas que devem ser aplicadas nessa época para garantir a proteção adequada do recém-nascido".
REPÓRTER: A única forma de proteção contra a dengue e chikungunya e, do Zika e microcefalia é impedir que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti nasça. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Cristiano Carlos