SAÚDE: Risco de Zika é mínimo durante Olimpíadas, diz ministro Ricardo Barros

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reafirmou o baixo risco de os espectadores brasileiros e estrangeiros que estivem no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 contraírem o vírus Zika, dengue ou febre chikungunya, doenças que são transmitidas pelo Aedes aegypti.
 
Nesta sexta-feira (11), Barros concedeu entrevista coletiva no Rio de Janeiro para explicar as medidas adotadas pelo governo federal. Segundo ele, o Ministério da Saúde fez uma comparação com a Copa do Mundo de 2014, quando foram registrados apenas três casos de dengue em turistas.
 
SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde
“Temos uma previsão 350 mil a 500 mil turistas estrangeiros. Vamos à melhor expectativa, com 500 mil turistas estrangeiros. Com esses, a expectativa é de menos de um caso. O vírus da Zika já está em mais de 60 países. O Brasil representa 15% dessa população exposta e, o Rio de Janeiro, praticamente nada”.
 
REPÓRTER: O ministro também informou que os casos de Zika caíram 87% entre fevereiro e maio deste ano. O pico de maior incidência de notificações foi registrado na terceira semana de fevereiro, com pouco mais de 16 mil casos. Na primeira semana de maio, foram dois mil e 53. Além disso, os meses de realização dos eventos, agosto e setembro, são períodos de baixas temperaturas, o que diminuiu a incidência do mosquito.
 
SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde
 
“No caso do Zika, nós temos uma queda muito acentuada no Brasil que mostra que, com os meses frios que vêm pela frente, esse índice ainda vai cair muito. E na cidade do Rio de Janeiro nós temos uma queda mais acentuada, porque aqui um contingente muito grande, três mil e 500 agentes externos, combatendo os focos do mosquito. Há um trabalho de controle de vetor feito bastante empenho”.
 
REPÓRTER: Ricardo Barros reforçou que a rede de saúde do Rio de Janeiro está preparada para receber as Olimpíadas e as Paralimpíadas. Além dos nove milhões de reais repassados pelo governo federal, 32 mil profissionais já foram capacitados para lidar com casos e sintomas de Zika. Leitos de retaguarda e ambulâncias com especificações necessárias estão prontos para atender emergências.
 
O ministro informou ainda que dois mil dos dois mil e 500 profissionais de saúde que seriam contratados especialmente para o período dos eventos esportivos já estão trabalhando. 
 
Outro dado importante é que 80% dos imóveis do Rio de Janeiro já foram vistoriados por agentes de saúde e de endemias para identificar e eliminar possíveis focos de Aedes aegypti. O governo federal, a prefeitura e o governo estadual do Rio de Janeiro estão trabalhando juntos para exterminar os criadouros de residências, prédios públicos, terrenos e estabelecimentos comerciais.
 
Reportagem, Bruna Goularte

Receba nossos conteúdos em primeira mão.