SAÚDE: Municípios tem até o dia 30 de junho para apresentar o LIRAa ao Ministério da Saúde

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LOC: Uma medida publicada no Diário Oficial da União determinou quetodas as cidades com mais de dois mil imóveis são obrigadas a realizar o LIRAa - Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. As informações deverão ser repassadas ao Ministério da Saúde até o dia 30 de junho. Atualmente, existem dois tipos de mapeamento, como explica o coordenador da Sala Nacional de Coordenação e Controle, Rodrigo Frutuoso.
 
TEC./SONORARodrigo Frutuoso, Coordenador da Sala Nacional de Coordenação e Controle.
 
“São duas formas de levantamento, onde a gente consegue ter um mapeamento entomológico da presença do mosquito, o tipo de criadouro predominante no território do município, para poder ter uma decisão mais assertiva, mais direcionada, para o enfrentamento dos focos. Isto é bom porque você supre não só o município, mas os Estados e principalmente o Ministério da Saúde, como anda a real situação entomológica da dispersão do vetor, dos criadouros predominantes em todo o território brasileiro”.
 
LOC: Neste levantamento é possível detectar quais são as prioridades do município, para que assim seja dada ênfase nas áreas mais críticas. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirma que mesmo que não haja infestação na cidade, é preciso fazer o LIRAa ou o LIA.
 
TEC./SONORA: Ricardo Barros, Ministro da Saúde.
“Todos os municípios, indistintamente, tem que informar sobre a infestação do mosquito, mesmo aqueles que não tenham a infestação precisam fazer o atestado de que não têm. Assim nós teremos uma maior clareza da situação da infestação do mosquito e poderemos, evidentemente, fazer um melhor planejamento de combate ao mosquito.”
 
LOC: De acordo com técnicos do Ministério da Saúde, com a obrigatoriedade do levantamento é possível auxiliar melhor o gestor municipal a ter maior sucesso no enfrentamento ao mosquito. Mas, a troca das autoridades da saúde que ocorreu no início do ano por conta das eleições municipais, fez com que várias cidades brasileiras atrasassem a entrega do primeiro ciclo deste mapeamento. Os municípios que não fizerem o levantamento não vão receber a segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Para este ano, o Ministério colocou à disposição dos estados e municípios mais de 150 milhões de reais, que está sendo liberado para os gestores em duas parcelas. O dinheiro vai ajudar os estados e municípios a continuarem informando os dados ao Ministério da Saúde. A informação é do Coordenador Geral dos Programas Nacionais de Combate ao Aedes, Divino Valero.
 
TEC/SONORA: Divino Valero, Coordenador Geral dos Programas Nacionais de Combate ao Aedes.
“Ele garante, na verdade, esta condição da segunda parcela do repasse do fundo para que os estados e municípios continuem enviando ao Ministério da Saúde a real distribuição do Aedes nos estados e municípios.”
 
LOC: Para saber mais sobre as doenças e formas de combate a Dengue, Zika e Chikungunya, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal.

 

 

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