SAÚDE: Câmara aprova Medida Provisória sobre ações de combate ao Aedes

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REPÓRTER: A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória número 712, de 2016, que determina a entrada forçada de agentes de saúde, em imóveis públicos ou particulares, para destruir focos do Aedes aegypti, mesmo quando o dono não for localizado ou o local estiver abandonado. 
 
A recusa em receber esses profissionais e o grande número de imóveis fechados onde a vistoria contra o inseto não pode ser feita é um dos principais problemas no combate ao mosquito, que é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Quem mantiver os focos do Aedes em casa e descumprir as recomendações das autoridades sanitárias está sujeito a receber uma multa, que pode variar de 200 a sete mil 500 reais. A Medida Provisória foi aprovada nesta quarta-feira (18) e deve seguir agora para o Senado Federal.
 
O texto aprovado pelos deputados também prevê a criação do Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes. A iniciativa permite que pessoas físicas ou jurídicas façam doações ou financiem projetos com recursos que podem ser abatidos do imposto de renda.
 
O jeito mais fácil de se prevenir contra a dengue, a chikungunya e o Zika é não deixar o Aedes aegypti nascer. Por isso, é fundamental que você colabore com o trabalho dos agentes de saúde e endemias, como lembra a coordenadora da Sala de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde, Marta Damasco.
 
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde
“A importância é vital, porque os agentes vão nos auxiliar a encontrar os locais de criadouro. Muitas vezes, as pessoas têm criadouros em casa, mas não tem ciência disso. Não tem conhecimento de que está abrigando um criadouro de larvas de mosquito. Quer dizer, a presença do agente deve ser bem-vinda, porque, na maior parte das vezes, o mosquito pica quem esta na própria casa”.
 
REPÓRETER: Para saber dicas de como se proteger contra o mosquito e sobre as doenças que ele transmite, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 

Reportagem, Bruna Goularte

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