REPÓRTER: O Ministério da Saúde confirmou mil 749 casos de bebês com microcefalia ou alguma outra alteração no sistema nervoso no Brasil até o dia 23 de julho. Isso significa um aumento de 40 casos em relação à semana anterior, do dia 16. De acordo com o ministério, os casos provavelmente têm ligação com o Zika.
O vírus é motivo de preocupação entre as mulheres, já que pode causar microcefalia em bebês, se a mãe for infectada enquanto estiver grávida. O Zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mosquito que também causa a dengue e a febre chikungunya. Por isso, a recomendação é a de que toda semana você separe alguns minutos para eliminar os focos do inseto que podem existir em sua casa, como lembra o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
SONORA: Antônio Nardi, secretário-executivo do Ministério da Saúde
“Não se esqueçam: também devemos fazer a nossa parte e reservar 15 minutos por semana para fazer a ronda na nossa casa e acabar com os focos do Aedes aegypti. Envolva toda a sua família, amigos e vizinhos nessa luta. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro”.
REPÓRTER: Ao todo, oito mil 703 suspeitas de bebês com microcefalia foram notificados desde o início das investigações, em outubro de 2015. Desses, três mil e 62 continuam sendo investigados, enquanto que outros três mil 892 foram descartados, ou por apresentarem exames normais, ou porque a microcefalia não tinha relação com o vírus Zika. O maior número de bebês com a doença ainda está na região Nordeste do país que, até o momento, acumula mil 494 confirmações. Para saber mais sobre como você pode proteger sua família, seu bebê e sua vizinhança do Aedes aegypti, acesse:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Bruna Goularte