REPÓRTER: O Ministério da Saúde confirmou mil 551 casos de bebês com microcefalia ou alguma outra alteração no sistema nervoso no Brasil até o dia 4 de junho. Isso significa um aumento de 62 casos em relação à semana anterior, do dia 28 de maio.
De acordo com a pasta, os casos provavelmente estão ligados ao vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês, se a mãe for infectada enquanto estiver grávida. O Zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mosquito que também causa a dengue e a febre chikungunya. Por isso, a recomendação é a de que toda semana você separe alguns minutos para eliminar os focos do inseto que podem existir em sua casa, como lembra o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
SONORA: Antônio Nardi, secretário-executivo do Ministério da Saúde
“Não se esqueçam: também devemos fazer a nossa parte, reservando 15 minutos por semana para fazer a ronda na nossa e acabar com os focos do Aedes aegypti. Envolva toda a sua família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que um país inteiro”.
REPÓRTER: Foram notificados sete mil 830 casos suspeitos de microcefalia desde o início das investigações, em outubro de 2015, até o dia 4 de junho. Desses, três mil e 17 permanecem em investigação. Outros três mil 262 foram descartados no monitoramento, ou porque apresentaram exames normais, ou porque a microcefalia foi causada por outro tipo de infecção, que não tinha relação com o Zika. O Acre foi o único estado que não registrou nenhuma confirmação da doença.
Para saber mais sobre como você pode combater o Aedes aegypti, acesse: combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Bruna Goularte