SÃO PAULO (SP): Falta de informação sobre criadouros dificulta o combate ao mosquito

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LOC: A Prefeitura de São Paulo tem feito diversas intervenções na cidade no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya em conjunto com outros órgãos e entidades da capital paulista. As casas dos moradores da cidade estão sendo visitadas e um trabalho de conscientização está sendo feito sobre a necessidade de se combater o mosquito transmissor das doenças da Dengue, Zika e Chikungunya. Atualmente, na cidade, existem testes rápidos fornecidos pelas unidades de saúde que indicam qual o problema da pessoa que foi picada pelo mosquito. Em cerca de 20 minutos, o resultado sai para o paciente.
A campanha de combate ao mosquito, que é realizada há algum tempo no país, continua com alguns problemas pontuais. Segundo o biólogo do Centro de Controle de Zoonose do município de São Paulo, Alessandro Giangola, um desses problemas é a questão da população ainda não ter conhecimento do que é realmente um criadouro.

TEC/SONORA: Alessandro Giangola, biólogo do Centro de Controle de Zoonose do município de São Paulo.

“Por incrível que pareça, as pessoas ainda têm dificuldades para entender que qualquer recipiente que acumule água limpa e parada, seja da chuva ou qualquer outro meio, pode ser um criadouro do mosquito. Então falta engajamento da população na eliminação dos criadouros dentro de suas residências. Não é necessário aguardar que o agente de saúde vá até a casa dela para a eliminação desses criadouros. O importante é que a população faça isso toda semana.”

LOC: Os agentes de endemias da cidade de São Paulo também participam ativamente na proteção da população contra o mosquito. Eles trabalham com ações voltadas para escolas, visando à conscientização dos pequenos. Palestras também são realizadas, além das visitações a imóveis, que são feitas para que o morador faça um trabalho efetivo dentro e também fora de casa.
Luciana Lima é uma dessas agentes que atuam na campanha contra as doenças da Dengue, Zika e Chikungunya. Ela explica que essas ações servem para sensibilizar a população a não esperar o agente, mas sim realizar as prevenções o quanto antes.

TEC/SONORA: Luciana Lima, agente de endemias.
““Então, agir antes é melhor do que esperar a coisa acontecer. Um parente que está doente para falar, “Aí meu Deus, a caixa d’água que eu deixei aberta”, “Aí, aquela garrafa que eu descartei incorretamente”. Então vamos agir antes. A promoção à saúde é a melhor prevenção.”

LOC: Criadouros podem estar em locais, como sacos plásticos, somente por terem água parada. Pratos de vasos de planta, lixos, garrafas de vidro também são outros exemplos que podem favorecer ao aumento da incidência do mosquito nas cidades. Ajude também a não deixar que o mosquito se prolifere. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. 

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