SANTA CATARINA: Estado possui um caso, mas cuidados ainda devem ser intensificados

LOC: A luta de Santa Catarina contra o combate ao mosquito que transmite as doenças da Dengue, Zika e Chikungunya surtiu bastante efeito desde o ano passado até agora, início do ano. Em um comparativo, em 2016, foram encontrados 2.909 focos do mosquito num total de 111 municípios. Atualmente, o levantamento feito pela Secretaria de Saúde do estado identificou 2.885 focos do mosquito.
Mesmo aparentando que os números sejam altos, apenas dois casos de Dengue foram registrados, sendo apenas um originário do estado, nenhum de Zika e apenas um de Chikungunya. O Coordenador do Programa Estadual de Controle ao mosquito, João Fuck, alerta que o estado segue infestado de mosquito.

TEC/SONORA: João Fuck, coordenador do Programa Estadual de Controle ao Mosquito de Santa Catarina.

“Nós temos 52 municípios infestados pelo mosquito, tem condição para que o mosquito contamine qualquer pessoa a qualquer momento. A gente ainda percebe que precisamos continuar cuidando, realizando as atividades, inspecionar pelo menos uma vez por semana para evitar a proliferação do mosquito.”

LOC: Apesar dos poucos casos no decorrer do ano, a preocupação é constante. A luta do estado de Santa Catarina contra o mosquito continua. Cidades como Balneário Camboriú, Chapecó e Pinhalzinho são os três municípios com a maior incidência do mosquito. A região oeste do estado é a que mais preocupa, já que lá estão localizadas Camboriú e Chapecó e onde ocorreram as primeiras infestações do mosquito. A região da área litorânea de Santa Catarina também preocupa, embora os números registrados sejam baixos.

João Fuck fala também que um problema muito comum entre a população pode acelerar os sintomas das três doenças. A automedicação.

TEC/SONORA: João Fuck, coordenador do Programa Estadual de Controle ao Mosquito de Santa Catarina.

“Na presença de qualquer sintoma dessas doenças, é importante procurar uma unidade de saúde para receber o tratamento adequado. É bom ter cuidado pois, alguns remédios podem levar a evolução das doenças. É procurar uma unidade de Saúde para receber o tratamento adequado.”

LOC: Então, zele pela sua cidade para que a sua saúde, de sua família, de seus vizinhos seja preservada. Criadouros de focos do mosquito podem estar em lixos e sucatas, garrafas vazias, pneus e pratos de plantas. Não permita que isso aconteça e o mosquito continue dando trabalho ao morador de Santa Catarina.
Faça sua parte! Ajude também a não deixar que o mosquito se prolifere. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes.