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REPÓRTER: As pessoas que fizeram tatuagem precisam esperar um ano para doarem sangue. De acordo com o Ministério da Saúde, esse prazo é necessário porque a pessoa pode ter contraído algum vírus na hora da tatuagem. Esse vírus será contraído por quem receber a doação. Para quem colocou piercing, a proibição é ainda maior. É o que explica o gerente de do ciclo do doador hemocentro de Brasília, Rodolfo Duarte.
SONORA: Gerente do ciclo do doador hemocentro de Brasília - Rodolfo Duarte
"A portaria pede 12 meses de inaptidão para o candidato que tiver feito uma tatuagem ou tenha colocado um piercing, desde que não seja um piercing em região de mucosa, seja ela, mucosa oral, mucosa genital. A partir da do momento da retirada dos piercings da região de mucosa, a pessoa teria que ficar 12 meses depois sem doar sangue, mas enquanto usar vai ficar indefinidamente inapto para doação. A gente mantém a regra geral, que é os 12 meses sem doar sangue, e a partir desse período a pessoa pode estar doando normalmente".
REPÓRTER: A servidora pública Gabriella Malta, de 23 anos, é doadora desde os 18 anos e sempre teve vontade de fazer uma tatuagem. Ela conta que depois que fez a tatuagem, teve que esperar o período correto para poder fazer a próxima doação de sangue.
SONORA: servidora pública Gabriella Malta
"Eu tinha muita vontade de fazer uma tatuagem, segurei por muito tempo, e aí quando eu fiz, foi uma tortura ficar um ano sem poder doar. E quando eu fui fazer a segunda, eu esperei pelo menos o tempo de um ano certinho, para eu conseguir doar pelo menos mais uma vez e logo depois eu já fiz a outra tatuagem para ser a menor quantidade de tempo possível. E agora eu já estou contato os meses para completar um ano dessa outra que eu fiz para poder voltar a doar regularmente".
REPÓRTER: Segundo o Ministério da Saúde, quem quer doar sangue, mas tem tatuagem ou piercing deve ser sincero e falar a verdade, pois, do contrário, poderá prejudicar a saúde de quem receber a doação, em vez de ajudar. Para saber mais, acesse: www.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas