Data de publicação: 18 de Janeiro de 2017, 03:53h
LOC.: O Rio Grande do Sul vai contar com uma ajuda financeira extra para ajudar na luta contra o transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Para intensificar as medidas de combate ao mosquito, o Ministério da Saúde vai repassar cerca de cinco milhões de reais aos municípios do estado.
De acordo com a Secretaria de Saúde, das quatrocentas e noventa e sete cidades que existem no Rio Grande do Sul, duzentas e onze estão em situação preocupante em relação à infestação do mosquito.Por isso, o dinheiro vai ajudar a fortalecer o combate ao transmissor, principalmente nas cidades que mais registraram casos das três doenças. É o que explica a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Lúcia Mardini.
TEC./SONORA: Lúcia Mardini, chefe da Divisão de Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do RS
“Fazemos um elenco do repasse, conforme a característica epidemiológica do município. E por população também, pelo número da população. Os municípios que são contemplados são aqueles em que há um estudo de que estão infestados ou tiveram circulação de vírus. Então esses são os prioritários. É onde o recurso é repassado prioritariamente, para a intensificação das ações”.
LOC.: De acordo com o último levantamento feito pela Secretaria de Saúde, em 2016 foram confirmados cerca de dois mil e 400 casos de pessoas que tiveram Dengue no estado. Além disso, 70 pessoas tiveram Zika e outras quatro adoeceram com a Chikungunya, durante o ano. Apesar dos números, Lúcia Mardini lembra que o Rio Grande do Sul não teve, até o momento, grandes epidemias. Na avaliação da chefe da Divisão de Vigilância Ambiental e Saúde, isso faz com que a população se descuide na hora de acabar com os focos do mosquito. Por isso, Lúcia Mardini acredita que os municípios devem investir o dinheiro do Ministério da Saúde em duas ações fundamentais. A primeira delas é o fortalecimento do repasse de informação para o povo. A segunda é a capacitação dos agentes de saúde e endemias, que vistoriam os lares gaúchos diariamente para acabar com o mosquito.
TEC./SONORA: Lúcia Mardini, chefe da Divisão de Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do RS
“Eu acho que informação é uma coisa permanente e tem que ser continuada. Eu acho que informação ainda é uma boa estratégia. E a capacitação permanente dos agentes de endemias e comunitários. Porque nós temos trabalhado muito com a valorização dessas pessoas, dizendo que elas fazem a diferença. E é por conta delas que o Rio Grande do Sul ainda está protegido, porque esse é um trabalho imenso. Então nós temos tentado mostrar para todos os segmentos e gestores dos municípios e para esses próprios agentes que é o trabalho deles que faz a diferença.”
LOC.: O jeito mais fácil de evitar as doenças transmitidas pelo mosquito é não deixar água parada em casa. Mas se você tiver algum dos sintomas como febre alta, dor nas articulações, nas juntas dos pés e mãos, além de vermelhidão na pele, não se esqueça de procurar um médico.
Como os sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya são parecidos, é muito importante receber a orientação de um profissional de saúde. Para saber mais sobre como você pode ajudar a combater o mosquito, acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
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