Data de publicação: 03 de Abril de 2017, 00:52h
Entre as novidades previstas pela nova proposta, está a possibilidade de o funcionário negociar as regras para trabalhar da própria casa
LOC: Mais de 12 mil pessoas perderam o emprego no Rio Grande do Norte, só em fevereiro. O número foi maior do que o de pessoas contratadas, que chegou a 10.872. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Mas, para tentar reduzir a taxa de desemprego, o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que trata de mudanças nas regras trabalhistas. Essa minirreforma, entre outras coisas, estabelece que acordos firmados entre patrões e empregados, que tratem de rotinas de trabalho, tenham o seu reconhecimento assegurado, o que para o professor do Departamento de Economia da PUC do Rio de Janeiro, José Márcio Camargo, retoma a geração de emprego.
TEC./SONORA: José Márcio Camargo, professor do Departamento de Economia da PUC-RJ,
“Para o trabalhador vai ter maiores oportunidades de trabalho porque o empregador vai estar mais disposto a empregar trabalhadores e, consequentemente, vai ter melhores condições de funcionamento do mercado de trabalho. O que favorece muito o trabalhador, porque vai ter menos desemprego.”
LOC.: E nesta segunda-feira, em Mossoró, o tema vai ser discutido no auditório do Senai Ítalo Bologna, na Rua José Leite. A reunião vai contar com a presença do relator da proposta, Deputado Federal Rogério Marinho (PSDB-RN).
O professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo, Hélio Zylberstajn, explica que, se a minirreforma for aprovada, mais pessoas serão admitidas em empregos.
TEC./SONORA: Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP)
“A reforma faz coisas importantes, quando ela aumenta o espaço da negociação, ela cria uma oportunidade para que os compromissos entre as partes se acentuem. Isso tem reflexos em rotatividade, em produtividade e lá na frente vai ter reflexos em emprego também.”
LOC.: Entre as novidades previstas pela nova proposta, está a possibilidade de o funcionário negociar as regras para trabalhar da própria casa, quando for conveniente; e a possibilidade de flexibilização de horário, quando atender as necessidades, tanto do patrão quanto do empregado, desde que respeitados os limites de 8 horas diárias e de 44 horas semanais, previstos na Constituição.
Reportagem, Marquezan Araújo
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