Data de publicação: 13 de Abril de 2017, 00:48h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
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LOC: O combate ao mosquito no Rio Grande do Norte está intenso. São 1.500 Agentes de Endemias trabalhando no estado para combater, da melhor maneira possível, o mosquito que transmite as doenças da Dengue, Zika e Chikungunya. De acordo com a Secretaria de Saúde, os casos de todas as arboviroses diminuíram em relação ao ano passado. De 29.458 notificações, em 2016, para 779, em 2017, representando uma queda de 97% em todos os casos no estado.
Desse número, o que apresenta a maior redução das três doenças é o da Zika. De acordo com o relatório da oitava semana epidemiológica, em 2016, o número era de 2.010 casos, já neste ano, no mesmo período, foram 21 notificações desta arbovirose. Isso representou apenas duas confirmações em 2017 e 16 no ano passado, totalizando mais 98% de diminuição da patologia.
De acordo com a subcoordenadora de vigilância da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, Maria Lima, a região metropolitana é a mais afetada.
TEC/SONORA: Maria Lima, subcoordenadora de vigilância da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte.
“A nossa maior incidência vai estar na região metropolitana do estado. Nós temos um grande contingente populacional aqui na região metropolitana, e isso favorece inclusive, o aumento da transmissão entre as pessoas que estão com o vírus circulando. Então o vírus circula mais nessa população e é a população mais afetada.”
LOC: A Zika é caracterizada por uma forma mais branda, se comparada com Dengue e Chikungunya. Ela não se manifesta clinicamente e os principais sintomas são dores de cabeça e nos olhos, vermelhidão e manchas no corpo e coceira. Se não tratada corretamente, a patologia pode acometer, em mulheres grávidas, a microcefalia. Número que no Rio Grande do Norte, não aumenta desde outubro de 2016, com 142 casos confirmados.
Maria Lima diz também que, é importante a prevenção, para que o mosquito não acometa mais a população potiguar.
TEC/SONORA: Maria Lima, subcoordenadora de vigilância da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte.
“Então a população pode contribuir tanto com o gestor local, fazendo a denuncia dos locais onde tem água parada, como em suas próprias casas, diminuindo todos esses locais onde se acumula água e tem de fazer a destruição desses ambientes, para que nós não tenhamos uma população de mosquito maior que nós tivemos, com relação ao ano passado.”
LOC: Locais como caixas d’água, vasos de plantas, ralos, poças d’água e até mesmo garrafas destampadas podem ser locais para que o mosquito se reproduza e espalhe mais as doenças. Ajude a não deixar que o mosquito se prolifere. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
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