RIO DE JANEIRO: Mais de 13 mil casos de Chikungunya no estado desperta preocupação e secretaria de saúde amplia ações de combate

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LOC.: O Rio de Janeiro registrou no ano passado mais de 13 mil e seiscentos casos de Chikungunya e nove pessoas morreram por causa da doença. De acordo com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, a Chikungunya é a grande preocupação da área de saúde do país neste início de ano.


TEC./SONORA: Ricardo Barros, Ministro da Saúde


“A previsão é de estabilidade em casos de Dengue, estabilidade em casos de Zika e aumento de casos de Chikungunya. Nós estamos fazendo todo o esforço para combater o mosquito, porque o mosquito é o nosso problema nos três casos... Então, a ideia é ampliar o combate ao mosquito, para que a gente possa tratar com mais agilidade e identificar qual é o vírus que a pessoa tem, e tratar de forma mais específica estes doentes. Então, acredito que este ano temos mais tecnologia para combater esta epidemia”.

LOC.: Quem já teve a doença conta que as dores são muito fortes. A professora Adriana Marcondes, de 54 anos, teve Chikungunya em maio do ano passado. Ela teve muita febre, chegou a desmaiar e ficar sem forças para se levantar. Sentiu muita dificuldade para caminhar, para comer, além de ter tido muitas dores articulares, principalmente nos joelhos.

TEC./SONORA: Adriana Marcondes, professora, 54 anos

“É uma doença muito debilitante, que dá uma fadiga intensa. A gente se sente muito debilitada mesmo e causa dores articulares e musculares muito intensas, que nos levam a ficar meio curvados e sem conseguir nem andar direito e sem conseguir fazer nenhum tipo de tarefa”.

LOC.: Para ajudar no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, os municípios do estado do Rio de Janeiro vão receber do Ministério da Saúde mais de 13 milhões e quatrocentos mil reais. Este recurso será destinado às ações de controle do mosquito, como explica o Subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.

TEC./SONORA: Alexandre Chieppe, Subsecretário de Vigilância em Saúde


“Nós estamos agora em um período de alerta por conta da possibilidade de uma circulação mais intensa do vírus Chikungunya no ano agora de 2017. Este recurso, destinado especificamente para as ações de controle do Aedes, ele certamente vai aliviar as secretarias municipais de Saúde, tanto para a realização dos Levantamentos do Índice de Infestação do mosquito, que é um estudo que tem que ser feito regularmente para direcionar as ações de controle, como para intensificar as ações de visitas domiciliares, muito importantes nesta época do ano”.

LOC.: Mas e você? Tem feito a sua parte? Mobilize a sua família, seus amigos, afinal, contra o mosquito não dá para ficar parado! Cuidados simples e de rotina, podem salvar uma vida. Para saber mais sobre as doenças e formas de combate, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal.
 

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