Data de publicação: 20 de Fevereiro de 2016, 06:11h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A mobilização das escolas de todo Brasil na luta contra Aedes aegytpi começou na última sexta-feira, no Dia Nacional de Mobilização da Educação. No Rio de Janeiro, o encontro foi marcado pela presença do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo Secretário de Educação do Rio de Janeiro, Antônio Neto, que visitaram o Colégio Estadual André Maurrois, no Leblon. A partir de agora, as escolas fluminenses vão ser aliadas na guerra contra o mosquito, que é o transmissor de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. O plano é que todos os alunos das mais de 11 mil escolas do estado possam participar de forma ativa nessa guerra. O Secretário de Educação explicou ações já estão sendo realizadas nas escolas.
SONORA: Antônio Neto, Secretário de Educação do Rio de Janeiro
“Nós já temos um projeto em desenvolvimento, que já está sendo executado desde o início das aulas. O nome do projeto é #EscolaSemAedes”, ele tem algumas ações que colocam a juventude como protagonista no processo. Tem uma metodologia de trabalho que já coloca a juventude como protagonista. Mas a partir de hoje, nós temos outra dimensão desse trabalho. Nós agora estamos agregando outras forças para esse movimento.”
REPÓRTER: De acordo com monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, o Rio de Janeiro já registrou, até agora, 227 casos de suspeitos de microcefalia, relacionados ao zika vírus. Além disso, dois casos da doença foram confirmados no estado. O Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acredita que a união de forças entre educação e saúde será uma potente arma no combate ao mosquito.
SONORA: Aloizio Mercadante, Ministro da Educação
“Esse pacto de combate ao Aedes aegypti foi a maior aliança que já se fez na educação. Todas as entidades estudantis estão envolvidas, de docentes, todas as mantenedoras das Universidades.”
REPÓRTER: A forma mais eficaz de combater todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é evitar que o mosquito nasça. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, reforçou a importância da participação de toda a sociedade nessa guerra. A recomendação é que 15 minutos sejam gastos por semana, para que todos os criadouros de larvas sejam destruídos. O ministro chamou a atenção para a necessidade de uma rotina de combate ao mosquito.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: Mais informações sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e formas de prevenção podem ser encontradas na internet, na página: www.combateaedes.saude.gov.br
Com a colaboração de Bruna Goularte, reportagem, Alexandre Souza