RIO DE JANEIRO: Estado registra 561 notificações de febre chikungunya

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REPÓRTER: A luta para exterminar o Aedes aegypti virou prioridade no Rio de Janeiro. O mosquito, que transmite a dengue e o vírus Zika, também é o responsável por causar a febre chikungunya, doença que já teve 561 notificações no estado, só neste ano. O dado é do último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, dia 26. O documento se refere ao período de janeiro até o dia 2 de abril. No ano passado, neste mesmo intervalo, apenas três pessoas tiveram chikungunya, no Rio.  O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, explica quais são os sintomas da doença.

 

SONORA: Claudio Maierovitch, diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

 

 “A chikungunya tem como sua marca principal a dor nas articulações e a dificuldade de caminhar. Inclusive, dificuldade de ficar em pé. A pessoa tende a ficar com o corpo curvo e deitar na cama. Muitas vezes, ela mal consegue segurar objetos, para escovar os dentes, para comer, porque as articulações doem muito”.

 

REPÓRTER: Justamente para exterminar o Aedes aegypti e não deixar que os cariocas adoeçam por culpa do mosquito, mais de 20 mil agentes de saúde e endemias estão nas ruas do estado, visitando os lares da população para ajudar a identificar e eliminar os criadouros do inseto. Vale lembrar que o jeito mais fácil de não pegar nenhuma doença que o Aedes transmite é não deixando o mosquito nascer. Por isso, além de receber a visita dos agentes, a recomendação é a de que toda semana você separe um tempinho para eliminar os focos do mosquito de dentro de casa. Neste ano, mais de 39 mil casos de chikungunya já foram registrados no Brasil e 15 pessoas morreram por causa da doença. Por isso, se você tiver algum sintoma, não deixe de procurar um médico. Mais informações sobre como se proteger da febre chikungunya e de todas as doenças que o Aedes aegypti transmite podem ser encontradas na internet, no endereço: combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

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