Data de publicação: 26 de Fevereiro de 2016, 13:28h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Nas ruas dos municípios fluminenses, mais de 14 mil agentes comunitários de saúde e endemias estão combatendo o mosquito Aedes aegypti, com ajuda das Forças Armadas e Bombeiros. A meta é que cerca de, quatro milhões de imóveis sejam visitados em todo estado. Gabriela Veloso, é moradora de Belford Roxo, município que está entre os mais afetados com a infestação do Aedes, no Rio de Janeiro. Ela conta que os familiares tiveram Zika e como foi orientada pelos militares da Marinha para combater os criadouros.
SONORA: Gabriela Veloso – estudante
“O pessoal da Marinha tava aqui no centro de Belford Roxo conscientizando as pessoas sobre o vírus, sobre não deixar a água parada, fazer a limpeza do quintal, ver onde pode ter água parada para retirar, pra não dar foco do mosquito”.
REPÓRTER: Em todo estado do Rio de Janeiro foram notificados mais de 10 mil casos de dengue, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O eletrotécnico, Pedro Junior, é morador de Duque de Caxias, outro município com alta infestação do Aedes. Ele lembra que, para proteção contra o mosquito a população tem que abrir as portas das casas para os agentes e seguir as orientações dos profissionais com atenção.
SONORA: Pedro Junior – eletrotécnico
“Durante muito tempo, os agentes passavam e colocavam o remédio nos esgotos e em locais que tinham água parada. Sempre tivemos as visitas e, agora, tá tendo muito o informativo através do pessoal das Forças Armadas, passando e deixando a informação de como agir para combater o mosquito”.
REPÓRTER: Mais de quatro milhões de domicílios já foram visitados pelos agentes de combate ao Aedes aegypti nos municípios do Rio de Janeiro e, Belford Roxo, São Gonçalo, Itaguaí e Itaboraí estão entre os mais afetados pelo mosquito. Por isso, é importante que a população abra as portas de casa para a visita dos agentes e também entre na guerra contra o Aedes, como pede o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental do Rio de Janeiro, Mario Sergio Ribeiro.
SONORA: Mario Sergio Ribeiro - superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
“Façam a checagem semanal pra eliminar os criadouros. Vedar as caixas d’água, barris, limpar as calhas, cobrir ralos, tampar os vasos sanitários, virar a garrafa de boca para baixo e aquelas orientações básicas que acho que a população já conhece, mas, muitas das vezes, não coloca em prática”.
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A dica é acabar com possíveis criadouros do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“A principal forma de combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Ana Freire.
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