RIO 2016: Rodrigo Parreira dedica prata a sua cidade do coração, Uberlândia.

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REPÓRTER: Goiano de nascimento, mineiro de coração. Este é Rodrigo Parreira, atleta que conquistou na manhã, desta segunda feira, a medalha de prata do salto em distância, classe T36, para atletas com paralisia cerebral.

Nascido em Rio Verde, Goiás, Rodrigo se mudou para Uberlândia ainda quando era um bebê. Desde então abraçou a cidade mineira como sua terra natal. Foi lá que Rodrigo conheceu o esporte paralímpico e onde deu os primeiros passos da carreira, coroada no Rio de Janeiro, com duas medalhas já que o atleta havia ficado com o bronze nos 100m, classe T36, também para paralisados cerebrais.


SONORA
: Rodrigo Parreira, atleta paralímpico
“A minha cidade ainda não tinha medalhista paralímpico e agora eu estou levando duas medalhas, uma de bronze e uma de prata. Quem sabe em Tóquio eu não possa conquistar o ouro? Vou trabalhar por isso.”


REPÓRTER
: A prata de Rodrigo veio com recorde paralímpico. O atleta que ficou com o segundo lugar, alcançou a mesma marca do adversário australiano, Brayden Davidson com um salto de 5.62m. A disputa foi desempatada com o segundo melhor salto de cada atleta, e o ouro acabou indo para Brayden  que alcançou a marca de 5.57m superior a segunda marca do brasileiro, de 5.55m. O ucraniano Pavlyk, então campeão paralímpico, ficou com a medalha de bronze. Rodrigo Parreira falou sobre a dificuldade da prova.


SONORA
: Rodrigo Parreira, atleta paralímpico
“Foi acirrado até o fim. Eu vim aqui para fazer o melhor. Bati o recorde paralímpico, fiquei com a prata e estou feliz demais. Eu poderia até ficar em último, mas eu bati o recorde paralímpico e fiz minha melhor marca no ano, eu poderia ficar em último, não faria diferença para mim.”


REPÓRTER
: Rodrigo Parreira foi diagnosticado, ainda muito pequeno, com paralisia cerebral. Então, a família decidiu se mudar para Uberlândia – MG, em busca de tratamento. A criança que foi desencorajada pelos médicos, hoje é medalhista paralímpica.

Do Rio de Janeiro, reportagem, João Paulo Machado

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