RIO 2016: A medalha é fruto de uma preparação de toda uma vida, diz Poliana Okimoto, da maratona aquática

Poliana ficou em terceiro na maratona aquática

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REPÓRTER: A conquista de uma medalha olímpica é o sonho de qualquer atleta. Alcançar esse objetivo competindo no próprio país, “é algo indescritível”, afirmou a nadadora Poliana Okimoto, medalhista de bronze na prova da maratona aquática, disputada na segunda-feira, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A conquista de Poliana veio de forma emocionante. A nadadora brasileira havia cruzado a chegada na quarta posição, mas graças a eliminação da atleta francesa Aurelie Muller, desclassificada por conta de uma manobra ilegal, Poliana acabou com a medalha de bronze. Em entrevista coletiva a imprensa, nesta terça-feira, no Espaço Time Brasil, na Barra da Tijuca, a atleta falou sobre a conquista.

SONORA
: Poliana Okimoto, atleta.
“Eu realmente fiquei muito emocionada no momento. Todo o esforço, toda a luta que eu tive desde pequeninha. Quando eu comecei na seleção brasileira, com 13 anos de idade, me perguntavam qual era o meu maior objetivo. Eu dizia que meu sonho maior no esporte é ganhar era uma medalha olímpica. E, depois de 20 anos essa medalha veio”.

REPÓRTER
: De acordo com a atleta, a preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro foi a melhor possível. Nos Jogos de Londres, em 2012, Poliana Okimoto sofreu uma hipotermia e teve de abandonar a prova. Desta vez, ela disse que estava preparada para encarar as condições do mar de Copacabana

SONORA
: Poliana Okimoto, atleta
“As piores condições para mim seriam o mar muito revolto e água fria e a gente se preparou para isso. Então, eu estava muito tranquila porque eu sabia que o tivesse ali na hora eu estava bem preparada. E, quando o mar amanheceu calmo, com a água a 21 graus  foi a melhor condição pra mim. Então, eu entrei relaxada na prova, eu entrei sabendo das minhas condições”.

REPÓRTER
: Com a conquista, Poliana se tornou a primeira medalhista olímpica do Brasil na prova da maratona aquática. O resultado também é o melhor da história da natação feminina do país.
 

 

Com a colaboração de João Paulo Machado, reportagem, Raphael Costa

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