RIBEIRÃO DAS NEVES (MG): Chegada do Verão deixa cidade em alerta para epidemias de Dengue, Zika e Chikungunya

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LOC: Os números de 2016 para Dengue, Zika e Chikungunya em Ribeirão das Neves deixam a cidade em alerta para a chegada do Verão. Com chuvas e temperaturas mais altas, condições ideais para o mosquito que transmite as três doenças, a preocupação com a chegada da estação pode ser explicada em números. De janeiro até a primeira semana de dezembro deste ano, foram registrados mais de 12 mil casos de Dengue e quatro de Chikungunya. De 38 casos suspeitos de Zika: destes, 13 foram confirmados.  Referência técnica do setor de Vetores e Zoonoses no município, Márcio Henrique Ribeiro destaca qual a importância de reforçar os cuidados às vésperas da chegada do Verão.
 
TEC/SONORA: Márcio Henrique Ribeiro - Referência técnica do setor de vetores e zoonoses
 
“É hora de ficarmos em alerta. Apesar da baixa incidência neste momento, é um fator climático favorável, temos que estar em situação de alerta para poder agir em tempo oportuno. E não esperar que o quadro se complique.”
 
LOC: Ribeirão das Neves está entre as cidades consideradas em estado de alerta, de acordo com o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde. 
Entre as regiões da cidade com maior número de focos encontrados, segundo Márcio Ribeiro, estão Florença, São Miguel e Sevilha B. A Karen Jaqueline, de 28 anos, mora em San Genaro. A assistente administrativa conta que teve Dengue em março deste ano, e que poucas semanas depois, o pai e a mãe também foram infectados pela doença. Ela conta o que sentiu durante o tempo em que estava doente.

TEC/SONORA: Karen Maia, assistente administrativa

“É uma doença muito complicada. Realmente deixa a pessoa muito fraca. Nos três últimos dias de doença, eu me coçava pelo corpo inteiro. Eu até consegui uma pomada que era a única coisa que amenizava, porque realmente coçava muito. A doença é muito ruim. Muito ruim mesmo.” 
 

LOC: Entre os problemas apontados pela secretaria de Saúde de Ribeirão das Neves no combate aos focos do mosquito transmissor das três doenças,estão o grande número de casas fechadas. O armazenamento de água de maneira incorreta e o descarte de lixo de maneira irresponsável também prejudicam o controle sobre a infestação. Para mais informações sobre cuidados e as doenças acesse: saude.gov.br/combateaedes

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