REPÓRTER: Riacho dos Cavalos foi classificado pelo Ministério da Saúde como um dos municípios prioritários no combate ao Aedes aegypti, mosquito que é o transmissor da dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, apenas no primeiro trimestre do ano foram notificados quase 700 casos dessas doenças, sendo a maior parte delas de Zika e chikungunya. A cidade tem oito mil e 900 habitantes e conta com o trabalho de 20 agentes de saúde e mais seis de endemias para ajudar a população a enfrentar o mosquito. Juntos, eles já vistoriaram todos os imóveis públicos e residenciais da cidade, identificando e eliminando criadouros.
A secretária de Saúde de Riacho dos Cavalos, Juliana Suassuna, diz que um dos fatores que levaram à infestação do mosquito na cidade foi o armazenamento inadequado de água.
SONORA Juliana Suassuna, secretária municipal de Saúde
“Na maioria dos casos, a gente encontrava, nesses reservatórios, focos e larvas. Então, foi iniciado um mutirão de trabalho, casa a casa, para que as pessoas aprendessem a identificar, para que as pessoas aprendessem a usar essa água até sete dias, para que o mosquito não pudesse nascer”.
REPÓRTER: Juliana Suassuna explica que o bairro José Américo foi o mais afetado, porque é justamente nele onde as pessoas têm mais dificuldade com o abastecimento de água. Para a secretária, apesar da queda no número de atendimentos nas unidades de saúde, a população precisa continuar atenta para evitar novos focos do mosquito.
SONORA Juliana Suassuna, secretária municipal de Saúde
“Eu queria pedir à população que cuidasse das suas casas, que recebessem os agentes de saúde e os agentes de endemias em suas residências. Abram as portas, porque eles podem fazer as orientações corretas. E realmente cuidar no dia a dia das nossas casas. Porque só com a população trabalhando junto com o poder público é que podemos evitar e minimizar todos esses males do Aedes aegypti”.
REPÓRTER: Se você suspeitar de algum criadouro do mosquito pode informar a secretaria de Saúde pelo número 3449-1140.
Reportagem, William Nascimento