RESENDE (RJ): Imóveis fechados são problema no combate ao Aedes no município; secretaria de Saúde faz apelo

37% dos imóveis estão fechados ou apresentaram recusa

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REPÓRTER: Um dos grandes desafios da mobilização contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya, em Resende é a resistência dos moradores às vistorias dos agentes de saúde e militares das Forças Armadas. Segundo informações da secretaria municipal de Saúde, 37 por cento dos mais de 57 mil imóveis de Resende estavam fechados ou não foram vistoriados por recusa dos donos. Essa situação colabora com o aumento dos casos suspeitos de dengue. Apenas no início deste ano, foram registrados mais de 500 casos suspeitos da doença. O município ainda notificou dois casos suspeitos do Zika, vírus associado ao surgimento de microcefalia em bebês. Os bairros com maior índice de infestação pelo Aedes, segundo a prefeitura, são Morro do Cruzeiro, Alambari e Bairro Paraíso. Para o superintendente de vigilância em Saúde, Rafael Carvalho, os moradores de Resende têm papel fundamental na luta contra o mosquito.  
 
SONORA: Rafael Carvalho – superintendente de vigilância em saúde
 
“É muito importante que a população faça esse auxílio ao nosso trabalho, em condição do agente, quando ele está entrando na residência para poderem verificar como está a residência.”
 
REPÓRTER: Rafael Carvalho chama atenção para que os moradores que já receberam a visita dos agentes mantenham a rotina de cuidados para evitar novos criadouros do Aedes. A continuidade das ações é essencial para garantir proteção às doenças transmitidas pelo mosquito, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
 
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
 
 “O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
 
REPÓRTER: Se você suspeita de algum foco do Aedes em terrenos baldios ou em imóveis fechados na vizinhança, ligue para o centro de Controle de Zoonoses de Resende, no número 3360-9690.  Mais informações sobre dengue, Zika e chikugunya, em combateaedes.saude.gov.br.
 

 

Reportagem, Raphael Costa

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