LOC.: Governo e oposição divergem sobre a rejeição da Reforma Trabalhista pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Foram 10 votos contrários a 9 favoráveis. Além disso, a comissão aprovou o voto em separado do senador Paulo Paim, que rejeita integralmente o texto. O deputado Assis Mello, do PCdoB do Rio Grande do Sul, comemorou a decisão e afirmou que o governo Temer vai ser derrotado no Plenário do Senado.
TEC./SONORA: Assis Mello, deputado (PCdoB-RS).
"Não só derrotamos o relatório do Ferraço, como foi votado e aprovado o voto em separado do senador Paim. Portanto, voltam as coisas pelo menos com sinais de normalidade e o governo Temer que vá para Sibéria."
LOC.: Já o deputado Mauro Pereira, do PMDB do Rio Grande do Sul, acredita que a proposta do governo será aprovada e disse que é preciso dar oportunidade para que os patrões possam gerar empregos com tranquilidade.
TEC./SONORA: Mauro Pereira, deputado (PMDB-RS).
"O processo democrático é assim mesmo, está passando por uma comissão no Senado, depois vai para outra comissão, vai para o Plenário, e tem esta Casa aqui também para fazer justiça, porque o que nós temos que fazer é o seguinte: nós temos que dar oportunidade para que os patrões possam gerar empregos com tranquilidade, que tenham segurança jurídica, essa é a proposta."
LOC.: Em viagem ao exterior, o presidente Michel Temer disse que está confiante na aprovação da Reforma Trabalhista pelo Congresso.
TEC./SONORA: Michel Temer, presidente da República.
"Isto é muito natural. Passa por várias comissões, ganha em uma comissão, perde na outra, o que importa é o Plenário. No caso da Câmara dos Deputados também houve um primeiro momento que a urgência não chegou a ser votada, não chegou a ser aprovada e depois foi para o Plenário e ganhamos com muita facilidade. Então agora vai para o Plenário, o Plenário que vai decidir e lá o governo vai ganhar."
LOC.: Agora o texto original vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça e, logo em seguida, vai para Plenário do Senado.
Reportagem, Cintia Moreira