PRISÃO: Inicia o mutirão carcerário para rever processos de presos

Segundo dados da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, Susipe, o estado contabiliza mais de doze mil presos para um pouco mais de sete mil vagas, sendo que 45% deles estão aguardando de uma decisão judicial.

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LOC/REPÓRTER: Marcos Silva, nome fictício do personagem, foi preso por assalto e cumpre pena há pouco mais de um ano. Marcos reconhece seu erro e ressalta que perdeu muitas coisas.

TEC/SONORA: Marcos Silva, preso de justiça.
 
“Como todo erro tem consequência, minha consequência foi que hoje eu estou cumprindo pena e quem te preso perde muitas coisas, eu perdi muitas coisas.”
 
LOC/REPÓRTER: Segundo dados da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, Susipe, o estado contabiliza mais de doze mil presos para um pouco mais de sete mil vagas, sendo que 45% deles estão aguardando de uma decisão judicial. O Tribunal de Justiça do Pará deu início nesta terça-feira, dia 7, ao mutirão carcerário em todas as varas e comarcas com competência criminal, na capital e no interior, para revisar os processos de presos provisórios e verificar a legalidade das prisões. O juiz da 1ª Vara de Execuções Penais, Cláudio Rendeiro, destaca as vantagens do mutirão carcerário. 
 
TEC/SONORA: Juiz Cláudio Rendeiro.
 
O mutirão tem uma vantagem muito grande, que é a vantagem de você concentrar no mesmo tempo e no mesmo espaço, os atores que podem resolver aquela situação  e que fora do mutirão ele seria muito mais demorado, porque ali você tem juízes, promotor, defensor público”.
 
LOC/REPÓRTER: Até o final do ano, o TJPA também fará mutirões sistemáticos para revisão dos processos de presos sentenciados, com o objetivo de verificar as condições de progressão de regime ou de obtenção do livramento condicional.  O promotor de justiça da 3° promotoria de execução penal, Wilson Pinheiro Brandão, ressalta que o Ministério Público também está presente no mutirão colaborando para resolver os problemas do sistema carcerário do Pará.
 
TEC/SONORA: Promotor de Justiça, Wilson Pinheiro Brandão.
 
“O Ministério Público está presente, é parceiro e quer contribuir naquilo que for possível para resolver os problemas do sistema carcerário no Pará.”
 
LOC/REPÓRTER: Para a realização do mutirão carcerário o Tribunal de Justiça conta com a parceria da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pará, Defensoria Pública e Ministério Público do Estado.
 
Reportagem, Storni Jr.

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