PORTO VELHO (RO): Capital registra baixa procura pela segunda dose da vacina contra HPV

Apenas 22% das meninas entre 11 e 13 anos tomaram segunda dose da vacina contra HPV, que está dispónível nos postos de saúde, de Porto Velho

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Somente 22 por cento das meninas, entre 11 e 13 anos, de Porto Velho, foram vacinadas na segunda fase da vacinação contra o HPV.  De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, o que estaria afastando as jovens dos postos é o medo e o desconhecimento sobre a importância da vacina. O ministério da Saúde informa que, a vacina pode causar pequenos efeitos adversos, como dor no local da aplicação e, em casos raros, febre e dor de cabeça. A assistente social, Rosilene Miranda, já levou a filha para tomar as duas primeiras doses da vacina e, ainda tenta conscientizar outros pais sobre a importância da imunização.

SONORA: Assistente Social, Rosilene Miranda
 
“A gente repassa para eles que não tem esses efeitos, que não é verdade. A gente conversa muito nas escolas que não doeu, que a vacina não teve nenhum efeito colateral”.

REPÓRTER: A vacina é a forma de prevenção mais segura e eficaz contra o HPV. O vírus é o principal responsável pelo câncer do colo do útero, no país. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, 60 mulheres vão ter a doença nesse ano, em Porto Velho. O responsável pelo setor de imunização do município, Luis André Pereira, destaca que, a prevenção dessas jovens vai salvar muitas vidas no futuro.

SONORA: Responsável pelo setor de imunização do município, Luis André Pereira
 
“Quando a gente tem esse poder de estar se prevenindo, ainda mais na rede pública de graça, é extremamente importante. Pois você vai está protegendo sua filha de uma causa futura que pode vir ser tarde demais o tratamento. Se, você correr hoje e ir em alguma unidade básica de saúde do município de Porto Velho e buscar essa prevenção é 100 por cento de certeza que você vai está protegendo sua filha”.
 
REPÓRTER: O município de Porto Velho disponibiliza a vacina contra o HPV, em 33 unidades de saúde. Os locais funcionam de segunda a sexta-feira, de oito da manhã às sete horas da noite. Para receber a dose, as meninas entre 11 e 13 anos precisam levar a caderneta de vacinação ou documento de identidade. As cidades de Cujubim e Nova Mamoré, também não conseguiram atingir a meta de 75 por cento de imunização contra o HPV, na segunda etapa. O primeiro município registra apenas quatro por cento de meninas vacinadas. Já a cidade de Nova Mamoré, conseguiu até o momento imunizar um por cento do público alvo.

Reportagem, Rodrigo Nunes

Receba nossos conteúdos em primeira mão.