PORTO SEGURO (BA): Tocha olímpica passa por Porto Seguro nesta quinta-feira (19)

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REPÓRTER: Ayla Vieira tem apenas 16 anos idade, mas luta karatê desde que tinha três. Ela é faixa-preta no esporte e celebra, nesta quinta-feira (19), a chegada da tocha olímpica em Porto Seguro. Ayla está ansiosa, porque será uma das condutoras da chama olímpica pelas ruas do município baiano. Ao todo, 42 condutores vão participar do revezamento da tocha, sendo 32 em Porto Seguro. Os outros dez estarão em Arraial D'Ajuda, que fica há quatro quilômetros da cidade.
 
SONORA: Ayla Vieira, karateca
 
“O esporte é tudo na minha vida, é a metade de mim. É um momento muito emocionante, eu estou bem nervosa, na verdade. Porque é um momento único e eu nunca mais vou ter outro na vida. E eu estou mais feliz ainda porque eu vou passar a tocha para o meu pai”.
 
REPÓRTER: O esporte corre no sangue da família Vieira. O pai de Ayla, Carlos Vieira, também luta karatê. Ele compete há quase 38 anos e já foi campeão na modalidade esportiva. Carlos, que foi a inspiração para Ayla, conta que participar do revezamento com a filha é a realização de um sonho.
 
SONORA: Carlos Vieira, karateca
“É mais que um sonho, está entendendo? Na verdade, a gente está feliz da vida. Estamos convocando todo mundo, porque, para mim, vai se um momento único. Tenho certeza que, provavelmente, em minha vida eu não terei outra chance como essa. Eu estou muito feliz, orgulhoso por minha filha ser uma atleta também. É um momento glorioso e a gente está fazendo parte do espírito olímpico também”.
 
REPÓRTER: A tocha chegará primeiro em Arraial D'Ajuda, por volta das duas horas da tarde. Os condutores vão passar pela Praça São Pedro, pelas ruas das Palmeiras, dos Coqueiros e Manoel Santiago, até finalizar o trajeto na Igreja Nossa Senhora D'Ajuda. No Centro de Porto Seguro, o evento começa às sete e meia da noite, no Marco do Descobrimento. O percurso termina na Passarela do Descobrimento, onde a pira olímpica será acesa e, em seguida, haverá shows e apresentações de grupos indígenas. Cada vez que houver uma troca de condutor, 32 alunos da rede pública vão plantar árvores nativas da Mata Atlântica na cidade. 
 
Reportagem, Bruna Goularte

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