PONTA PORÃ (MS): Hemosul de Ponta Porã não consegue cumprir a meta mensal de bolsas de sangue

A demanda dos hospitais aumentou, por isso as bolsas coletadas não têm sido suficientes.

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LOC.: O Hemosul de Ponta Porã, responsável pela coleta e distribuição de sangue no município, tem enfrentado dificuldades para cumprir a meta de coleta, que é de 220 bolsas por mês. De acordo com a responsável pelo setor de sorologia do hemocentro de Ponta Porã, Bárbara Raposo, a demanda nos hospitais públicos aumentou nos últimos meses. Além da rede pública, o Hemosul também atende hospitais particulares. Para solucionar o problema, campanhas têm sido realizadas para incentivar novos doadores e fidelizar os antigos. Bárbara explica como a doação de sangue pode ajudar a salvar vidas.

 

TEC./SONORA: Bárbara Raposo, do Hemosul de Ponta Porã.

 

“Agora, a gente tem tentado agendar campanhas, recrutar doadores, mas sem sair da nossa sede, para que haja um cuidado maior com a qualidade do sangue. Quanto ao sangue, nós temos um fracionamento em que nós separamos o sangue total das plaquetas e do plasma. O sangue total é bastante utilizado em casos de cirurgias, na necessidade que surgir, e isso inclui várias coisas, como uma hemorragia, uma anemia aguda ou algumas doenças.”

 

LOC.: Igor da Cruz, de 32 anos, é doador frequente desde 2003 e foi incentivado pelas campanhas de doação de sangue. O repositor de mercadorias aproveita a boa saúde para doar quatro vezes por ano, ou seja, a cada três meses. Alguns cuidados com a alimentação e exercícios físicos fazem parte da sua rotina, para poder continuar doando. Ele mora com a esposa, no Residencial Ponta Porã, já realizou mais de 50 doações e acredita no poder de salvar vidas.

 

TEC./SONORA: Igor da Cruz, repositor de mercadorias.

 

Ajudar o próximo, né? Tem muita gente que precisa e cada bolsa de sangue pode ajudar três, quatro pessoas. Não dói, esses mitos de que engorda, emagrece, dá coceira... é tudo mentira, não acontece nada. No outro dia você já está bem.”

 

LOC.: Maria Batista, de 39 anos, começou a doar por causa da prima, que há quatro anos precisou de duas bolsas de sangue depois de um acidente de moto. Hoje, a diarista, nascida em Ponta Porã e moradora do bairro Alto da Glória, doa sangue sempre que pode. Além disso, ela incentiva os conhecidos a também praticarem o ato.

 

TEC./SONORA: Maria Batista, diarista.

“Eu vim doar sangue porque uma prima minha precisou. Eu falo que não é tudo aquilo que o pessoal tem medo de doar. Tem até uma cunhada minha que sempre que ela pode, ela vem também. Não existe nada daquilo que o pessoal fala que engorda, que uma vez que você doa, tem que doar direto. Essas coisas não existem.”

LOC.: Para doar sangue é preciso pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos, boa saúde e vontade de ajudar. Para menores de 18 anos é necessária autorização dos pais ou responsáveis. O Hemosul de Ponta Porã fica no bairro Santa Isabel, na rua Sete de Setembro, e funciona de segunda a sexta, de sete da manhã ao meio dia. Se quiser falar com o hemocentro, ligue 3431-6134. Doe sangue regularmente e ajude a salvar vidas.  Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue.

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