POLÍTICA: PT pede investigação sobre reuniões de Temer com deputados

Defesa de Temer diz que denúncia do procurador-geral é “ficção” e não prova crimes

 

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LOC.: Nesta quarta-feira, deputados do PT protocolaram uma representação contra Michel Temer, na Procuradoria-Geral da República, pedindo que o presidente fosse investigado por suposta compra de votos para barrar a denúncia contra ele, que tramita na Câmara por corrupção passiva. Um dos autores do pedido de investigação, deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, alega que Michel Temer utilizou o cargo para interferir na decisão de parlamentares e fez referência a reunião que ocorreu entre o presidente e deputados antes da análise da denúncia.

TEC./SONORA: Paulo Pimenta, deputado (PT-RS).

"Foram recebidos parlamentares indecisos ou parlamentares que não declararam votos. É necessário que a PGR tome providências."

LOC.: Já o deputado Carlos Marun, do PMDB do Mato Grosso do Sul, diz que esta agenda com os parlamentares é absolutamente natural.

TEC./SONORA: Carlos Marun, deputado (PMDB- MS).

"O presidente sempre se destacou por um diálogo permanente com o Congresso. É absolutamente natural que esses dias ele mantenha esse diálogo".

LOC.: A defesa do presidente, Antônio Mariz, afirma, em 98 páginas e um anexo com mais 90 folhas, que não foi cometido crime algum pelo presidente. Segundo ele, a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, baseia-se em uma “peça de ficção”, contendo apenas hipóteses e suposições.

TEC./SONORA: Antônio Mariz, advogado do presidente da República, Michel Temer.

“O presidente da República não cometeu corrupção passiva. A peça é acusatória, é uma peça de ficção, baseada em hipóteses e suposições.”

LOC.: A Comissão de Constituição e Justiça definiu o cronograma de trabalhos sobre a denúncia que deve começar a ser discutida na próxima segunda-feira (10).

 

Com colaboração da Rádio Câmara. Reportagem, Cintia Moreira.
 

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