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POLÍTICA: Comissão da Câmara aprova texto de reforma trabalhista; texto segue para plenário da Casa
Data de publicação: 25 de Abril de 2017, 22:49h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma trabalhista aprovou nesta terça-feira (25), por 27 votos favoráveis e 10 votos contrários, o relatório do deputado Rogério Marinho, do PSBD do Rio Grande do Norte. A medida traz alterações em alguns pontos da lei do trabalho, com o objetivo de modernizar as relações entre empresas e empregados. Durante a sessão desta terça, Rogério Marinho apresentou algumas alterações no relatório, que teve mais de 450 propostas de emenda desde que foi apresentado na semana passada.
Entre as mudanças apresentadas por Marinho, está a possibilidade de mulheres grávidas e mulheres que estão amamentando trabalharem em ambientes insalubres, desde que apresentem um atestado médico que comprova que o bebê está seguro. Para o relator da reforma, a medida vai contribuir para aumentar a inclusão de mulheres no mercado de trabalho.
TEC./SONORA: Rogério Marinho, deputado federal (PSDB-RN)
“Mas acho que o que nós colocamos aqui, no nosso texto, permitindo a apresentação de um atestado médico que comprove que o ambiente não afetará a saúde do nascituro através de um médico perito, permite que você conserve o mercado de trabalho”.
LOC.: Apesar da alteração, o deputado Rogério Marinho garantiu que não quer nenhum tipo de confronto com a bancada feminina e que, se necessário for, pode voltar a alterar o texto.
TEC./SONORA: Rogério Marinho, deputado federal (PSDB-RN)
“Mas nós não faremos ‘cavalo de batalha’. Nós vamos conversar com a bancada feminina. Se a bancada feminina quiser mudar o texto, ótimo. Agora, a minha convicção é que isso retira a mulher do mercado de trabalho”.
LOC.: Agora, o texto da reforma trabalhista precisa passar pelo plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovado no plenário, o texto precisa do voto favorável da maioria simples dos deputados. Isso significa que, estando 300 parlamentares presentes, 151 precisam votar a favor da reforma.
A expectativa do governo é que, ainda nesta quarta-feira (26), os deputados votem a reforma trabalhista no plenário da Casa.
Reportagem, Bruna Goularte
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