Data de publicação: 21 de Maio de 2017, 21:07h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: A agenda de votações das matérias que estão tramitando na Câmara dos Deputados continua incerta. Depois que as delações dos executivos da JBS Friboi vieram a público, na última quarta-feira (17), as atividades legislativas na Câmara ficaram paralisadas.
Acontece que, em meio à crise política enfrentada pelo país, 16 medidas provisórias estão com o prazo de vigência já no limite e, se não forem votadas, vão perder a validade. Entre elas, está a que institui o Novo Refis, a medida que altera a legislação fundiária e a que permite que o comércio diferencie as compras feitas com dinheiro ou cartão. Todas elas perdem a validade já entre os dias 28 de maio e 2 de junho. Para o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), é difícil prever se as votações vão acontecer no Plenário da Casa.
TEC./SONORA: Miro Teixeira, deputado Federal (Rede-RJ)
“Cada dia é um dia, é uma angústia. Você pode ter pautas que sigam a diante e outras não.”
LOC.: Para o líder do Democratas, deputado Efraim Filho, da Paraíba, a votação das medidas precisa continuar, independentemente das delações.
TEC./SONORA: Efraim Filho, deputado Federal (DEM-PB)
“A investigação dos fatos irá dizer se houve qualquer infração à Constituição. São duas agendas diferentes. Agenda das investigações e agenda econômica do Brasil. E o Congresso Nacional terá que ter a maturidade para avaliar ela de formas diferentes.”
LOC.: A agenda da Câmara dos Deputados ficou incerta depois que as delações dos executivos da JBS Friboi envolveram os nomes do presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves, além dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Reportagem, Bruna Goularte